Dilma enfiou imposto de banco pela goela do Levy
Na véspera da anunciar os cortes do ajuste do ajuste do ajuste, o Ministro Levy, que não lê o Piketty, teve que engolir um sapo do tamanho da Febraban.
Dilma enfiou-lhe pela goela abaixo o aumento de 15% para 20% da alíquota de CSLL – contribuição social sobre o lucro líquido – dos bancos.
Levy não queria, não queria, não queria !
Teve objetivo político ?
Claro !
E é para ter mesmo !
O eleitor da Dilma precisa ter a percepção de que ela governa para ele, também, e não só para as agências de risco, a obsessão do Levy !
No dia do aperto, nada mais saboroso do que saber que os ricos vão pagar uma parte – ínfima ! - da conta.
Dará mais legitimidade aos cortes, com os quais, o Mauricio Dias mantém relações não-cordiais.
Agora, para a semana que vem, virão as notícias dos investimentos em infra-estrutura, porque, como diz o Lula, quando se referiu ao neto do Fernando Henrique: além de dizer o que não vai fazer tem que dizer o que VAI fazer !
Os colonistas neolibelês (ambos no ABC do C Af) dirão que o aumento do tributo para os bancos é inútil, ineficaz, não vai arrecadar nada, não vai a lugar nenhum, como a ferrovia Transoceânica, na opinião de macrologístico do Globo.
Faz parte.
Os colonistas neolibelês nada mais são do que o trombone das casas bancárias – nacionais e internacionais.
Paulo Henrique Amorim