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Levy ? Mas, não se esqueçam do Barbosa …

Furtado, Reis Velloso e Delfim é quem davam o rumo ...
publicado 16/12/2014
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Enquanto travam inútil batalha para derrubar a Graça – veja que ela desmente o Globo e a tal gerente-bomba ! -, os colonistas pigais se esqueceram do Nelson Barbosa.

Eles e seus patrões – os bancos – estão (silenciosamente) eufóricos com a ida de Joaquim Levy para a Fazenda:

- Ganhamos !

- Nomeamos o nosso Ministro da Fazenda !, dizem no WhatsApp.

- Melhor só o Armínio NauFraga !

O entusiasmo pressupõe que a Dilma seja uma inoperante !

Então, amigo navegante especialista em História Econômica resolveu depositar alguma inquietação na árvore de Natal dos neolibelês nativos.

O Ministério do Planejamento sempre foi importante, desde o Jango.

(Como já tinha sido com Vargas e JK, ainda que não tivesse esse título.)

Jango tinha conservadores na Fazenda, e o Celso Furtado no Planejamento.

Quem fez o Plano Trienal – não cumprido – foi o Celso.

A Fazenda era o Caixa, o Contador.

Mas, quem pensava era o Planejamento.

Assim foi no regime militar.

Com Castelo, Bulhões era o Caixa, na Fazenda, e Roberto Campos formulava a política econômica.

Geisel tinha o Simonsen na Caixa, e o Reis Velloso no Planejamento e na política econômica.

O Figueiredo, também.

O Delfim no Planejamento, com Simonsen e Galveas na Caixa.

Com a Nova República, Tancredo escolheu o sobrinho, Francisco Dornelles, para Ministro da Fazenda.

E daí em frente a Fazenda se sobrepôs ao Planejamento.

Especialmente no Governo neo-libelês do Príncipe da Privataria, que deu ao Padim Pade Cerra um brinquedinho do Planejamento, mas quem mandava era o Malan na Fazenda – que ali prometia ao FMI vender a Petrobrax, o Banco do Brasil, a Caixa e o BNDES.

Agora, Dilma, que acredita em Planejamento – lembra quando ela, na campanha, acusava o Alckmin de ter provocado a seca por falta de Planejamento ? - reestabeleceu a hierarquia.

Miriam Belchior controlava o PAC e o PAC-II.

Era uma planejadora forte.

Para o lugar, vai o Nelson Barbosa, sutil keynesiano, que chega ao posto com o PAC, o Minha Casa Minha Vida – principal atividade do PAC-II, e provavelmente o BNDES.

Quando trabalhava na Fazenda, Barbosa ajudou a estruturar o PAC e o Minha Casa.

Ela entende do riscado.

Portanto, a Dilma não é inoperante, viu Urubóloga ?

O Aécio perdeu …

Aceita logo que dói menos ...


Paulo Henrique Amorim


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