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Dilma e Obama afogam Marina no Potomac

Potência com Potência, eles chegam mais fortes à Conferência de Paris.
publicado 01/07/2015
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Numa conversa de Potência para Potência - para desespero da GloboNews, que faz pergunta em inglês, quá, quá, quá -  Dilma e Obama afogaram a Bláblárina no rio Potomac, que fica ali em Washington, perto da Casa Branca.

Na verdade, a Bláblárina perdeu definitivamente o centro de gravidade com o Papa Francisco e a Encíclica Laudate Si'.

Agora, o acordo da Potência Brasil com a Potência EUA sobre a energia renovável, com vistas à Conferência do Clima, em dezembro, em Paris, decreta a irremediável irrelevância da pregação verdística que se sustenta no Itaúúú.

Informa o Blog do Planalto:

A presidenta Dilma Rousseff informou, nesta terça-feira (30), em declaração conjunta com o presidente americano Barack Obama, após realizarem reunião de trabalho, que Brasil e Estados Unidos tomaram a decisão de assegurar a participação de 20% de energia renovável na matriz elétrica, além de hidroeletricidade, até 2030. Os líderes também enfatizaram a importância do Diálogo Estratégico de Energia.

“Reconhecendo a necessidade de acelerar o emprego de energia renovável para ajudar a mover nossas economias, Brasil e Estados Unidos pretendem atingir, individualmente, 20% de participação de fontes renováveis – além da geração hidráulica – em suas respectivas matrizes elétricas até 2030″, declarou a presidenta.

Considerando a matriz energética como um todo, eletricidade e combustíveis, Dilma também anunciou que o Brasil pretende atingir em 2030 uma participação de 28% a 33% de fontes renováveis (eletricidade e biocombustíveis) além da geração hidráulica. Ela afirmou, além disso, que o Brasil pretende eliminar o desmatamento ilegal em território nacional nos próximos 15 anos e, em igual período, pretende reflorestar 12 milhões de hectares de floresta.

O País também tenciona aprimorar práticas de baixo carbono em terras agrícolas e pastagens por meio da promoção da agricultura sustentável e do aumento da produtividade; promover novos padrões de tecnologia limpa para a indústria; fomentar medidas adicionais de eficiência energética; e aumentar a utilização doméstica de fontes de energia não-fósseis em sua matriz energética.

Conferência sobre o clima em Paris

Na declaração conjunta, Dilma e Obama também expressaram o compromisso de trabalhar entre si e com outros parceiros para superar potenciais obstáculos a um acordo ambicioso e equilibrado na Conferência Mundial da ONU sobre o Clima (COP21), que será realizada em Paris no dezembro próximo. A expectativa dos dois países é que haja uma sinalização firme à comunidade internacional que governos, empresas e sociedade civil estão decididos a enfrentar o desafio climático.
“A mudança do clima é um dos desafios centrais do século 21″, afirmou Dilma. A decisão anunciada de assegurar fontes renováveis na matriz energética, “tem muito a ver com as nossas perspectivas e a nossa participação em um acordo global de redução de emissões, para que a gente consiga, de fato, concretizar esse acordo na COP 21″, enfatizou Dilma.

“Saúdo essa decisão pela importância que tem o efeito estufa e o nosso compromisso de manter [a preservação] do meio ambiente e a redução da temperatura impedindo que ela aumente mais que 2 graus”, acrescentou a presidenta. Dilma Rousseff lembrou também que Brasil e Estados Unidos são dois países continentais, que têm grandes áreas em que a meta de redução é muito importante. Citou o caso do Brasil, que não apenas reduziu o desmatamento, como também assumiu a meta de chegar ao desmatamento ilegal zero até 2030.

“Queremos virar a página e passarmos a ter uma política clara de reflorestamento”, disse. E destacou que o Brasil assumiu compromissos próprios com o código florestal. Dilma acrescentou que uma área essencial para dois presidentes é a colaboração no setor de eficiência energética. “Nós estamos comprometidos com consumos mínimos de energia, estamos comprometidos com equipamentos em prédios eficientes”, afirmou.

Navalha

A equipe de Dilma na viagem considerou esse acordo do clima de grande relevância.

Foi como Obama e o vice, Joe Biden, também o viram.

Aliás, Dilma tem com os dois uma relação muito próxima e cordial.

Os dois tratam a Presidenta brasileira com reverência e respeito intelectual.

(Já o Ataulpho - ver no ABC do C Af -  considera que ela não consegue organizar o pensamento. Sim, comparada aos Três Patetas, como dizia Robert(o) Civita dos filhos do Roberto Marinho – segundo o Paulo Nogueira – comparada a eles, a Dilma é um anão…)

Obama reconheceu a liderança do Brasil na política de preservação do meio ambiente.

Na verdade, Dilma poderia ter dito aos interlocutores que a política brasileira do meio ambiente brasileiro melhorou muito depois que a Bláblárina deixou o Ministério, que ela deixou à matroca.

É uma péssima administradora.

O Carlos Minc, seu sucessor, que o diga...

Para a Conferência de Paris, essa conversa de Potência para Potência eleva o Brasil e os Estados Unidos a um novo patamar.

Dilma tratou também de Ciência e Tecnologia – o Ministro Aldo Rebelo a acompanhou – e fez um acordo de troca de tecnologia de Defesa – Jaques Wagner estava lá.

Dilma impressionou Madeleine Albright, diplomata experiente, a primeira mulher Secretária de Estado, no Governo Clinton.

E bateu um longo papo, ainda em Nova York, com Henry Kissinger (Secretário de Estado de Nixon), que falou da seleção brasileira – ele é apaixonado por futebol (alemão, já que é alemão…) - e , claro, sobre a China, uma de suas múltiplas especialidades.

Claro que Dilma preferia trocar Kissinger e Albright por uma prosinha no chá da Academia com o Ataulpho, um dos luminares da Província.

Fica para a próxima.

Quando ela aprender a se expressar.

 




Em tempo: esse Bessinha ...


Paulo Henrique Amorim