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Câmara dos EUA entuba FHC, Aecím e Bacha

"Corrente de comércio" serve para prender o FHC no tronco americano
publicado 13/06/2015
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Até deputados do Partido de Obama, o Democrata, ajudaram a derrotar – por 302 a 126 – um capitulo indispensável à criação do mega-acordo comercial anti-China, a Parceria Transpacifica, a TPP.

Obama foi derrotado num projeto para destinar US$ 450 milhões a trabalhadores que fossem prejudicados pela TPP.

A derrota, porém, tem outras implicações legislativas – ela deve invalidar as vitórias que Obama tinha conseguido ate aqui sobre a matéria e, diante da avassaladora “traição” dos Democratas, dificilmente ele conseguirá aprovar o TPP em outras instâncias legislativas.  

Os Democratas, dessa vez, preferiram ficar ao lado dos trabalhadores americanos – uma novidade, entre os democratas americanos ...

http://www.nytimes.com/2015/06/13/us/politics/obamas-trade-bills-face-tough-battle-against-house-democrats.html?rref=homepage&module=Ribbon&version=origin&region=Header&action=click&contentCollection=Home%20Page&pgtype=article


http://www.nytimes.com/2015/06/13/us/politics/democrats-revolt-on-trade-bill-obama.html?hp&action=click&pgtype=Homepage&module=first-column-region&region=top-news&WT.nav=top-news

Navalha

quem não leva a China a sério são a Urubóloga, da “miragem”, o sepulcro Caiado, e o Padim Pade Cerra, que tem uma obsessão: entregar o pre-sal à Chevron.

O Obama leva a China a sério.

Tanto que resolveu criar a TPP.

Seria um mega-acordo comercial, tipo Nafta, que reúne os Estados Unidos e o Canadá e transformou o México na 51a. estrela da bandeira americana.

Além de privilegiado fornecedor de cocaína.

A TPP reuniria os países pró-americanos da costa oeste da América do Sul – Chile e Colômbia - , e os países asiáticos contra a China.

Seria uma tentativa de re-instalar o espírito de Bretton Woods contra a China.

Só que Bretton Woods http://pt.wikipedia.org/wiki/Acordos_de_Bretton_Woods criou instituições que refletiam o poder no fim da II Guerra, quando os Estados Unidos mandavam no mundo.

Hoje, não é bem assim, embora os neolibeles tenham outra visão de mundo…

Os neolibeles são entreguistas – tanto simples quanto isso.

Como o FHC e o Cerra, foram no poder.

E, agora, fora do poder, criaram uma ideologia neo-entreguista: é preciso reintegrar o Brasil nas “correntes mundiais do comercio”.

Como se o Brasil fosse uma economia mais fechada que a Coreia do Norte.

Mas, o que significam “correntes mundiais de comercio” ?

Aderir ao TPP.

Entregar-se aos Estados Unidos, como o Chile e a Colômbia.

É o que disse, na campanha frustrada, o cerebral Aecím, esse jenio de jeopolitica (revisor, não toque ! É com “j”!).

É o que diz o Fernando Henrique, esse jenio da geopolítica do interesse nacional americano: integrar-se às correntes de comercio, como ele, que foi tres vezes à “corrente” de credito do FMI - uma das criações de Bretton Woods.

É o que disse o professor Bacha, que quis recriar a ALCA (que nem os EUA querem mais).

O professor Bacha, como se sabe, trocou o magistério brilhante pela carreira de banqueiro (de investimento) e, hoje, dirige a Casa das Garças, um Instituto Millenium de quem estudou Matemática.

Os três, FHC, Aecim e Bacha, ficaram pendurados na escada, com essa decisão da Câmara dos Representantes americanos.

Como é que eles agora vão entregar o Brasil, se a TPP não existir mais ?

O Cerra, sempre pragmático, tem a resposta.

Ele não perde tempo com a TPP.

Ele vai na veia.

Entregar o pré-sal à Chevron !

Pra ele, o resto é o luar de Paquetá.

É uma velha ideia da Direita nativa, diria o Mino.

Afundar a Petrobras.

Foi assim que o Cerra, o FHC, o Lacerda, O Globo e a UDN deram um tiro no peito de Vargas.

Porque, como se sabe, em sessenta anos de vida publica, o Cerra não teve uma única ideia original.

Não perca: como funciona a “máquina de lama”, sem a qual o Cerra e o FHC não existiriam. Tem quatro opções vitoriosas: o Cerra, derrotado duas vezes, o Alckmin e o Aecím, derrotados uma vez, e o Fernando Henrique Cardoso, que consegue ser um ex-presidente pior do que foi Presidente.

 

Paulo Henrique Amorim

 

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