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Presidente da Nestlé quer preservar a Classe C

O maior risco no Brasil é a marcha ré social.
publicado 12/08/2015
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O Trabuco, presidente do Bradesco, naquela entrevista espanta-Golpe, já tinha dito com todas as letras que o futuro do Bradesco se assenta na "mobilidade social".

Agora, o PiG cheiroso (ver no ABC do CAf) publica entrevista com Peter Brabeck, presidente do Conselho de Administração da Nestlé, que, segundo o mesmo cheiroso PiG, vai contratar este ano 1200 jovens brasileiros para treinar e formar.

Que horror !

É grave a crise ! (No PiG...)

Nestlé é uma das maiores empresas de alimentação do mundo e o Brasil é o seu quarto mercado, atrás de Estados Unidos, China e França.

É claro que a entrevista foi pigalmente encaminhada com a indisfarçável intenção de ferrar o Brasil.

Mas foi inútil.

Brabeck confessa que seu maior temor é um retrocesso social dos 54 milhões de brasileiros que foram impactados pela ascensão social!

O raciocínio é elementar: a Nestlé, como o Bradesco, depende de um mercado consumidor vigoroso.

Como o da Classe C brasileira, que, como a filha da Beth, não bate panela.


Paulo Henrique Amorim