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A que empre$sas de gá$ o Langoni dá a$$e$$oria?

Depois do pré-sal e das refinarias, doam o gás
publicado 02/05/2019
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O Conversa Afiada aguardava por um momento a evolução da mais nova patranha em curso: tirar o gás (literalmente) da Petrobras.

Depois de entregar o pré-sal e as refinarias (no escurinho do cinema) agora surgiu a entrega do gás.

O Conversa Afiada estava atrás da moita à espera de quem eram as empresas a quem o economista/consultor Carlos Geraldo Langoni presta a$$e$$oria.

Nenhum con$ultor dá con$ulta de gra$a...

O Guedes, por exemplo: ele dá con$ultoria aos fundos de pen$ão para agradar a Globo...

Como diz o patrono deles: não tem con$ulta de graça!

É obvio que os con$ultantes são as empresas internacionais de petróleo que já mamam no pré-sal que pertenceu ao povo brasileiro, antes de os militares entreguistas assumirem o poder.

Sobre o papel das empresas estatais, quando servem ao povo, assista à trepidante entrevista que Alessancro Octavianni deu à TV Afiada.

Por ora, veja o que o GGN publicou sobre a patranha do gás:

Gás envenenado: um plano para tirar o gás da Petrobras


por André Motta Araújo

Que tipo de formação tem os operadores de bolsa que hoje comandam a economia brasileira?  Segundo a notícia no Poder360, o Ministro da Economia encomendou a pessoas com interesses diretos no setor de gás um plano para a PETROBRAS se desfazer de seus negócios de gás.

O mega erro, jamais cometido desde a criação da PETROBRAS em 1953, foi entregar o comando da empresa à área econômica, que só têm lealdade ao mercado de capitais, de onde vem todos os gestores desse imenso patrimônio do povo brasileiro. Todos os presidentes da PETROBRAS, desde 1953, foram indicação do Presidente da República e nunca do Ministro da Fazenda ou da Economia, exatamente pelo caráter estratégico da empresa, em nível acima de um papel apenas econômico.

Petróleo é assunto de Estado, em qualquer País e não assunto de bolsa. Nos EUA, modelo para tantas mentes, há um poderoso DEPARTAMENTO DE ENERGIA, com 105.000 empregados, orçamento de 29 bilhões de dólares, que COMANDA toda a política energética do País, foi por direção desse Departamento que os EUA está a cada dia aumentando sua produção interna de petróleo e etanol, a ponto de hoje competir no mercado mundial como exportador de combustíveis, inclusive etanol.

O tratamento é ESTRATÉGICO e não de valor na bolsa, como pretendem os “Chicago boys (velhos)” daqui. Sem nenhuma visão estratégica, veem a PETROBRAS numa apostila de MBA de província, fazendo conta de padaria.

A PETROBRAS é, antes de mais nada, uma instituição estratégica do Estado brasileiro, não é apenas uma ação na Bolsa.

A PETROBRAS foi criada como instrumento para garantir suprimento de combustíveis a um País de grandes dimensões, todo seu histórico e planejamento foi elaborado por grandes estrategistas para atingir esse objetivo, uma empresa integrada de petróleo que chegou a ser a 7ª do mundo no setor.

Como é possível entregar o comando dessa empresa de Estado a meros corretores de bolsa cujo sonho é despedaçar a companhia, o que já estão fazendo, e vender os pedaços sem licitação e sem pedir a aprovação de ninguém, um convite a mega negócios mirabolantes de bilhões de dólares?

Depois de avisar que vão vender OITO refinarias, agora correm para vender o gás, combustível de futuro, encomendando o plano a gente interessada.

A PETROBRAS é uma companhia de capital aberto, regida pela Lei das Sociedades Anônimas em vigor. Uma das primeiras e principais obrigações do gestor é a LEALDADE, a palavra está na Lei, com a empresa, o gestor não pode jogar para a concorrência, facilitando a vida desta, abrindo-lhe as portas.

Assim fazendo o GESTOR pode ser processado por falta de cumprimento do dever fiduciário, que é defender os interesses da empresa e não de concorrentes.

Pode também ser processado por improbidade administrativa porque a PETROBRAS tem como maior acionista a União, cujos interesses estão sendo prejudicados ao se preparar plano para abrir caminho para a concorrência aos próprios negócios da PETROBRAS, pois disso se trata, segundo a notícia.

Com a palavra o Congresso Nacional, o Tribunal de Contas da União e demais órgãos de controle que defendem o interesse público.

Em tempo: como diria o Mino Carta: tudo a mesma sopa! - PHA

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