Acordo: Parente enfia subsídios no lombo do povo!
Na imagem, aqueles que fizeram os canalhas reféns: os abutres (de NY) - Reprodução/Sul21
Representantes de caminhoneiros e do Governo se reuniram por quatro horas no Palácio do Planalto e chegaram a um acordo que mantivesse a hegemonia do Pedro Malan Parente e da Míriam Lúcia sobre a República Federativa da Cloaca.
O acordo, em resumo, é assim:
-a greve ou lockout é suspensa enquanto o Governo e o Congresso retiram impostos federais do preço do diesel (e só do diesel);
- assim, espera-se que o preço do diesel para o caminhoneiro fique mais barato;
- como o Governo não vai recolher esses impostos, terá que ser recompensado - com o lombo do povo - e, no que não for recompensado, vai abrir mais o rombo do orçamento, aquele buraco do Meirelles (que fugiu...);
- com menos dinheiro, já que o rombo aumentou, o Governo vai investir menos e prestar menos serviços, o que prejudicará, sobretudo, povo;
- tudo isso porque os canalhas e canalhas se tornaram reféns dos acionistas minoritários da Petrobras, os abutres da Bolsa de Nova York (porque os majoritários são o povo brasileiro);
- e tudo isso, porque o Governo tira dinheiro de tudo, sobretudo do povo, mas não deixa de pagar os juros dos rentistas, financistas e banqueiros!
Veja o que decidiram os canalhas, com os caminhoneiros:
Governo e entidades anunciam acordo para suspender paralisação por 15 dias
Representante de uma associação, contudo, disse que manterá o movimento. Após sete horas de reunião, o governo e um grupo de caminhoneiros anunciaram a suspensão, por 15 dias, da paralisação que afetava estradas de 22 estados e do Distrito Federal.
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No G1:
Eliseu Padilha [ministro-chefe da Casa Civil,] diz que foi celebrado um termo de acordo com representantes dos líderes do movimento. Ele faz a ressalva de que apenas um dos participantes da rodada de negociações, ao fim do processo, optou por não assinar o termo.
"Nós vamos reduzir a zero a Cide para o ano de 2018. Recebemos com grande satisfação a notícia do ministro Pedro Parente dizendo que a Petrobras estava reduzindo o preço do diesel nas refinarias em 10% e assumimos essa redação do preço", disse Padilha.
(...) [ O ministro da Fazenda, Eduardo] Guardia anunciou que o governo vai criar um programa de subvenção econômica para que a gente possa passar esse custo que é a diferença entre o preço que está fixado e o preço que seria praticado pela política da Petrobras. Segundo o ministro da Fazenda, durante 15 dias a Petrobras vai assumir os custos com a redução de R$ 0,23 centavos no valor do litro do diesel. “A partir do 15º dias vamos assumir o restante dos 15 dias para completar o mês. Completado o mês, você vai fazer um reajuste dos preços com base na política da Petrobras e fixa o preço nos próximos 30 dias.”
"Do ponto de vista fiscal, é uma despesa fiscal que vai requerer dotação orçamentária específica. Vamos abrir um crédito extraordinário. Por ser uma despesa nova, ela vai ter que ser compensada nas despesas do Orçamento da União para manter a meta fiscal. Do ponto de vista fiscal, vai ser compatível com a nossa meta”, disse o ministro da Fazenda.
(...)
Leia a íntegra do acordo:
(Crédito: Twitter/BuzzFeed News)