Alckmin não faz nada... Por isso os banqueiros gostam dele
O Estadão, em comatoso estado, tenta animar a candidatura do Santo do Alckmin e publica reveladora entrevista do banqueiro Persio Arida (fantasiado de "economista", como André Haras Resеnde, Luiz Carlos Mendonça de Burros, Paulo Guedes e outros "especialistas" - leia no Conversa Afiada sobre 'aquela sociedade' do Ministro Fux.
(Antes, porém, vale a pena ver como a Globo Overseas, na revista Época, fulmina irremediavelmente o cunhado do Alckmin e, portanto, a candidatura do santo cunhado.)
Diz o banqueiro ao Estadão (um não vive sem o outro - os bancos e o Estadão...).
"Alckmin não fará concessões populistas" (ou seja, Alckmin tem pavor do povo):
- Alguém tem de oferecer emprego e não será o Estado;
- As privatizações têm que começar no primeiro dia;
- Aumentar imposto (de rico)? Jamais!
- Reformar a Previdência logo!
- Cobrar imposto de rico? Não! Reformar o Estado!
- O Paulo Guedes, assessor do Bolsonaro, é um bestalhão!
Os tucanos são assim, amigo navegante: são desprovidos de ideias originais.
Está tudo lá, no gérmen do tal neolibelismo, os Chicago Boys do Pinochet que mereciam visitas periódicas do Hayek e do Milton Friedman.
Como o Serra: em setenta anos de vida publica nunca teve uma ideia original, que lá já não estivesse depositada, sob a pilha de baionetas.
Como o Príncipe da Privataria: a única que se supunha original, na verdade, ele tomou do Enzo Faletto e codificou a dependência aos Estados Unidos.
O Alckmin não é santo.
Ele governa São Paulo desde 1983 e nunca fez nada!
Nada!
E por isso ele é o candidato da Casa Grande.
Porque se não faz nada, deixa que os banqueiros façam - sem que sejam importunados!
PHA