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Alckmin não faz nada... Por isso os banqueiros gostam dele

Banqueiro Arida regride aos Chicago Boys do Pinochet
publicado 18/03/2018
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O Estadão, em comatoso estado, ​tenta animar a candidatura do Santo do Alckmin e publica reveladora entrevista do banqueiro Persio Arida (fantasiado de "economista", como André Haras Resеnde, Luiz Carlos Mendonça de Burros, Paulo Guedes e outros "especialistas" - leia no Conversa Afiada sobre 'aquela sociedade' do Ministro Fux.

(Antes, porém, vale a pena ver como a Globo Overseas, na revista Época, fulmina irremediavelmente o cunhado do Alckmin e, portanto, a candidatura do santo cunhado.)

​Diz o banqueiro ao Estadão (um não vive sem o outro - os bancos e o Estadão...).

"Alckmin não fará concessões populistas" (ou seja, Alckmin tem pavor do povo):

- ​Alguém tem de oferecer emprego e não será o Estado;
- As privatizações têm que começar no primeiro dia;
- Aumentar imposto (de rico)? Jamais!
- Reformar a Previdência logo!
- Cobrar imposto de rico? Não! Reformar o Estado!
- O Paulo Guedes, assessor do Bolsonaro, é um bestalhão!

Os tucanos são assim, amigo navegante: são desprovidos de ideias originais.

Está tudo lá, no gérmen do tal neolibelismo, os Chicago Boys do Pinochet que mereciam visitas periódicas do Hayek e do Milton Friedman.

Como o Serra: em setenta anos de vida publica nunca teve uma ideia original, que lá já não estivesse depositada, sob a pilha de baionetas.

Como o Príncipe da Privataria: a única que se supunha original, na verdade, ele tomou do Enzo Faletto e codificou a dependência aos Estados Unidos.

O Alckmin não é santo.

Ele governa São Paulo desde 1983 e nunca fez nada!

Nada!

E por isso ele é o candidato da Casa Grande.

Porque se não faz nada, deixa que os banqueiros façam - sem que sejam importunados!

PHA