Argentina declara moratória da dívida!
Um brinde! Jair Messias e Macri em Buenos Aires, 6/VI/2019 (Créditos: Marcos Corrêa/PR)
Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, anunciou que o governo de Maurício Macri solicitou ao Fundo Monetário Internacional (FMI) um prazo maior para o pagamento da dívida do país.
A Argentina deve, atualmente, 57 bilhões de dólares ao Fundo.
Macri, o adepto do neolibelismo, deixará uma herança maldita para os argentinos.
Suas políticas causaram uma crise social que mata os trabalhadores de frio e empurrou metade das crianças à miséria.
O FMI não confirmou se irá aceitar o pedido do governo Macri.
Ainda assim, o ministro Lacunza insiste: não se trata de um "calote", uma "redução da dívida", ou sequer uma "moratória".
Mas um "reperfilamento dos vencimentos, sem desconto no valor devido nem nos juros", disse um membro do governo Macri ao Estadão.
Re-per-fi-la-men-to...
Ou um "devo, pagarei, mas num prazo maior", disse um economista argentino ouvido pela BBC Brasil.
O Estadão também cita consequências para a economia brasileira, especialmente em relação ao câmbio e à queda das exportações para a Argentina.
A direita argentina quer jogar o problema para a esquerda: a chapa de Alberto Fernández e Cristina Kirchner está à frente de Macri na corrida para as eleições presidenciais de outubro.
Assim, a responsabilidade pelo pagamento da dívida ficaria com Fernández e Kirchner...
Além disso, o "mercado" defende que um governo de esquerda, inevitavelmente, daria um calote no valor devido - algo que já foi veementemente negado por Fernández.
Portanto, Macri teria sido "obrigado" (quá, quá, quá!) a decretar a moratória para que Fernández não desse a moratória!
Jênios!
Em tempo: o Jair Messias é amigão do Macri!
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