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Arida defende o BTG e joga Esteves ao mar

Esteves é o maior acionista e tem a Golden Share: ou seja, não manda nada!
publicado 27/11/2015
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aécio arida e esteves

Aecím e André Esteves, com Arida entre eles. Em Nova York

O notável economista Persio Arida tem uma persistente vocação: associar-se a banqueiros de duvidosa reputação.

Trabalhou com Daniel Dantas, cuja reputação dispensa encômios.

O Ministro (sic) Gilmar já o consagrou de forma histórica: no jornal nacional.

Arida também trabalhou com André Lara Resende.

Eles dois conceberam o plano “Larida”, que deu origem ao Plano Real do Presidente Itamar Franco e, depois, foi sequestrado pelo Fernando Henrique.

Resende preferiu seguir o caminho da máxima prosperidade.

Voltou à banca.

Arida sempre preferiu ser empregado de banqueiro.

O livro “O Quarto Poder” dedica a Resende capítulo generoso: “quantos chapéus veste o sr Resende”.

No livro “Cabeças de Planilha”, o Nassif propõe gravíssimas suspeitas sobre o Real e o comportamento de Resende – ao fixar o valor inicial do Real – no momento da partida do plano.

(Clique aqui para ler reveladora entrevista do ansioso blogueiro com o Nassif sobre a trepidante matéria).

Resende também teve uma passagem edificante no BNDES.

Na Privataria Tucana, Resende ameaçou jogar a “bomba atômica”, ou seja, o Fernando Henrique, para assegurar um aval ao Daniel Dantas.

Ricardo Sergio de Oliveira, herói do Amaury Ribeiro Jr, na Privataria Tucana (não perca divertido vídeo do ansioso blogueiro) precisava desencavar das entranhas do Banco do Brasil o aval que ia salvar o Dantas!

Viva a Privataria Tucana!

Ainda no BNDES, Resende resolveu – a pedido do Palácio do Planalto de FHC – uma operação cinzenta do pai do presidente Macri, com a Chapecó.

O pai de Macri pendurou no FHC e no BNDES de Resende um calote do tamanho do rio da Prata.

(Veja aqui)

Resende, em breve, deve receber uma Medalha do Mérito Argentino, das mãos do Presidente eleito!

Resende também entrou para a história do hipismo, quando levou seus cavalos de avião para competir nos prados ingleses.

Chiquérrimo!

O que levou o Ricardo Melo a chama-lo de Andre Haras Resende!

Essa é a turma do Persio Arida.

Até que Persio Arida foi trabalhar com o André Esteves, esse que ia financiar a fuga do Cerveró, laranja do Delcídio e do Baiano, que, por sua vez era laranja do Preciado que, por sua vez era e é… sócio do Cerra.

(Não perca “Delcídio joga luz no ventilador do PSDB”).

Na qualidade de diretor do banco do Esteves, o BTG, Arida foi fazer uma conferencia em Nova York.

(O Aecím também foi fazer uma conferencia em Nova York a convite do Esteves, espinafrou o Brasil e, em retribuição, ganhou uma semana de lua de mel no Waldorf Astroria.)

Em Nova York, em inglês, o Arida, como de habito, espinafrou o Brasil.

O banco dele rachava o traseiro de ganhar dinheiro no Brasil e ele falava mal do Brasil!

Viva o Brasil!

Numa entrevista ao Valor, o PiG cheiroso, Arida faz, nessa sexta feira 27/11, uma pirueta de 360 graus.

Ele demonstrar que o banco BTG Pactual, que agora preside, com o infortúnio do Esteves, não tem nada a ver com o André Esteves!

Nada.

Na verdade, diz o Arida ao Valor, o Esteves nunca mandou nada!

Era uma figura quase decorativa – é o que se deduz…

Como os filhos do Roberto Marinho, aqueles que não tem nome.

Não mandam nada.

Quem manda é o Gilberto Freire com “i”.

Só que o André Esteves é o maior acionista do banco, tem a Golden Share (com direito a veto) e não manda nada!

Coitado do André Esteves.

Bastou passar uma noite na cadeia para ser apunhalado pelas costas!


Paulo Henrique Amorim