Bancos já operam numa moratória
Essa quinta-feira, 29 de dezembro, foi frenética e febril no sistema bancário brasileiro.
Estava na cara que os açougueiros do neolibelismo seriam capazes de instalar no Brasil um regime pré-falimentar.
Eles e o Meirelles, que transformou o Traíra em refém.
Meireles é a encarnação do "mercado", não fosse, segundo a opinião insuspeita do Delfim, um...
Um informante do ansioso blogueiro participou de recente reunião do Traíra com o Meirelles.
A indigência intelectual do Traíra, em matéria econômica, é apavorante, disse a fonte.
Se a Dilma se metia em tudo, o Traíra não se mete em nada.
Ao lado dele, o Meirelles é "a segurança do mercado", como se dissesse àquele a quem a GloboNews chama de Presidente: "se eu cair você cai junto".
(Por acreditar nisso, o Meirelles da Argentina dançou...)
Quem fala é só o Meirelles.
O resultado se viu nessa quinta-feira 29 de dezembro.
Um dos maiores bancos comerciais (privados) chamou na sala, em São Paulo, alguns de seus maiores devedores e fez uma proposta de quem já está num regime de moratória não declarada: você paga 25% da divida e eu zero a tua divida.
Tudo para não entrar 2017 com uma marca exuberante de inadimplência e provocar tremores - especialmente nos acionistas...
Nessa quinta-feira 29 de dezembro, quando se soube que o desemprego cresceu 33% e o emprego com carteira assinada some com a rapidez da credibilidade deste "Governo", funcionários de outro forte banco comercial (privado) tiveram que se desdobrar, para devolver, antes que entre 2017, um número assustador de cheques sem fundos.
O que faziam os clientes em crise?
Passavam cheques sem fundos para cobrir contas no negativo, antes de virar o ano.
O banco, preventivamente, devolveu os cheques para não abrir 2017 com rombo colossal!
Ao mesmo tempo, esse mesmo banco viu um número desprezivelmente pequeno de clientes que, nos últimos dias do ano, emitiram cheques administrativos para zerar suas contas de 2016 - e evitar impostos.
Por que essa operação quase não existiu?
Porque os clientes não tem bala para emitir cheques administrativos para si próprios e só caírem em 2017!
O endividamento das empresas é monumental.
O endividamento e inadimplência das pessoas físicas também é monumental.
E isso a certa altura virá à luz.
Os açougueiros do Golpe não são os únicos responsáveis pela debacle.
A operação Lava Jato e seus furadores de teto depositaram no balanço dos bancos brasileiros buracos do tamanho do ego do cachalote.
Quando é que a Odebrecht vai pagar o que deve, aqui dentro?
Só quando o Moro voltar do ano sabático em Harvard!
PHA