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Bolsonaro culpa Onyx por trapalhadas com o auxílio-emergencial

Ele não quer assumir a bronca
publicado 23/04/2020
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(Marcos Corrêa/PR)

Jair Bolsonaro afirmou que a antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 foi anunciada sem autorização pelo Ministério da Cidadania. Trata-se de uma crítica ao ministro Onyx Lorenzoni, frequente bajulador do presidente.

“Tanto o Ministério da Cidadania quanto a Caixa manifestaram seu desejo de antecipar o pagamento da segunda parcela. No entanto, devido ao alto número de informais cadastrados e a determinação do governo em não deixar ninguém para trás, todas as expectativas foram superadas e tornou-se imperativo solicitar crédito suplementar para poder completar o atendimento a todos”, afirmou em nota o ministério.

Em resposta a uma internauta no Facebook, que havia questionado se o auxílio emergencial tinha sido cancelado, Bolsonaro culpou Onyx.

"Nada foi cancelado. Um ministro anunciou sem estar autorizado, que iria antecipar a segunda parcela. Primeiro se deve pagar a todos a primeira parcela, depois o dinheiro depende de crédito suplementar já que ultrapassou em quase 10 milhões o número de requerentes. Tudo será pago no planejado pela Caixa", disse o presidente.

Vale lembrar que, na segunda-feira 20/IV, Onyx e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciaram que os beneficiários receberiam o pagamento do auxílio antes do previsto. Segundo eles, os depósitos passariam a ser feitos a partir desta quinta. Originalmente, o cronograma previa os pagamentos da segunda parcela a partir de 27/IV. Em meio a tudo isso,  muitos beneficiários não receberam sequer a primeira parcela.