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Um Brasil de trabalhadores desocupados!

Por isso o Ilan baixou a inflação e a Cegonhóloga entrou em êxtase!
publicado 17/12/2018
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Bruno Villas Bôas e Ana Conceição, no PiG cheiroso, publicam reportagem que prova por que o Ilan Goldfajn, sócio do Itaúúú e provisoriamente no Banco Central (nossa "boca de fumo", no livro do Jessé Souza que leva a classe média ao espelho) conseguiu reduzir a inflação a ponto de provocar êxtase incontido na Cegonhóloga.

Os juros do Ilan mataram o pobre: não tem consumidor!

Subocupados crescem e beiram os 7 milhões

Número de pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais sobre 10,5% no trimestre até junho

Depois que a empresa na qual trabalhava faliu em 2016, Aline Nunes da Silva, 27 anos, passou um ano procurando emprego, até desistir. Em setembro, ela decidiu sair de casa e recomeçar. Hoje vende doces em uma barraca nas ruas do Centro do Rio. São seis horas por dia sob sol ou chuva, período suficiente para vender cerca de 200 unidades por R$ 1 cada. O ganho é dividido com três parentes que preparam os doces.

"Trabalho seis horas porque não compensa dedicar mais tempo. Deixei currículos em diversas empresas e agências, mas não tem oportunidade", disse Aline, que gostaria e aceitaria um emprego com mais horas em troca de uma remuneração melhor. "Eu tenho ensino médio completo e tem sido difícil conseguir emprego. Antes da crise, eu conseguia encontrar."

A comerciante vive a situação que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) chama de "subocupado por insuficiência de horas", um contingente que bateu recorde no trimestre encerrado em outubro, segundo dados divulgados pelo órgão.

São pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais e dedicariam mais tempo ao trabalho, se houvesse condições e oportunidade. O país tinha 6,987 milhões de subocupados no trimestre até outubro, 6,4% a mais do que nos três meses imediatamente anteriores, é o maior nível desde os 7 milhões alcançados no trimestre de 2012. Dali em diante, o número de subocupados caiu de forma constante, para voltar a crescer em meados de 2014. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o número é 10,5% maior.

A subocupação foi uma parcela relevante das 1,24 milhão de ocupações surgidas no Brasil de agosto a outubro deste ano. O movimento reduziu a taxa de desemprego nacional para 11,7% no período, abaixo do verificado nos três meses anteriores (12,3%) e do mesmo período do ano passado, de 12,2%. O país tinha 12,351 milhões de desempregados no período.

Segundo especialistas, a escalada do número de trabalhadores subocupados está relacionada ao perfil da ocupação que cresce no país, majoritariamente informal e precária. De 1,24 milhão de ocupações surgidas no país, na comparação com o trimestre anterior, 534 mil foram no setor privado sem carteira assinada. Outros 367 mil ocupações surgiram no trabalho por conta própria sem CNPJ. São em geral pequenas empreitadas individuais, como camelôs, pintores, manicures etc. (...)
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