Brasil vota a favor do criminoso embargo dos EUA contra Cuba
(Reprodução/Redes Sociais)
Pela primeira vez em 27 anos, o Brasil votou na Assembleia Geral da ONU a favor do embargo econômico contra Cuba, promovido pelos Estados Unidos desde 1962. É mais uma etapa da política de submissão do Brasil de Jair Boslonaro aos EUA.
Desde 1992, a Assembleia Geral aprova resoluções que pedem o fim do embargo. Neste ano, o texto foi aprovado por 187 votos a favor, 3 contra e 2 abstenções.
A votação da ONU tem peso político, mas somente o Congresso dos Estados Unidos pode revogar o embargo dos tempos de Guerra Fria.
A resolução sustenta que o embargo econômico é contrário à liberdade de comércio e de navegação consagrada pelo direito internacional. O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, disse na ONU que o bloqueio já provocou um prejuízo calculado em US$ 1,39 trilhão à ilha.
"O governo dos Estados Unidos não tem qualquer autoridade moral para criticar Cuba ou qualquer outro país no que diz respeito aos direitos humanos. Nós rejeitamos a manipulação dos direitos humanos com fins políticos", disparou Rodríguez, citando o racismo, a política anti-imigração e a desigualdade nos EUA.
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