Canalhas extinguem emprego de carteira assinada
Salário dos novos empregados é menor!
publicado
22/06/2018
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Créditos: Ivan Cabral
Da CUT:
País registra queda de mais de 82 mil empregos formais em maio
O Brasil registrou no mês de maio a menor taxa de geração de empregos formais deste ano. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram criadas 33.659 vagas de emprego com carteira assinada no mês passado, contra as 115.898 vagas criadas em abril - o resultado representa uma queda de 82.239 empregos em relação ao mês anterior. Até na comparação com maio de 2017, quando houve abertura de apenas 34.253 vagas, houve redução de 594 postos de trabalho.
(...) Dos 33.659 trabalhadores e trabalhadoras que conseguiram empregos com carteira assinada em maio, cerca de 10% (3.220) assinaram contratos de trabalho intermitente, forma precária de contratação legalizada pela lei trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) no ano passado – quem tem contrato intermitente pode receber menos até do que um salário mínimo por mês, já que trabalhará apenas nos dias em que for convocado pelos patrões. (...)
"E Temer continua falando em recuperação da economia", ironiza o presidente da CUT, Vagner Freitas. "Não há um único índice positivo neste desgoverno, até a inflação está voltando aos patamares da década de 1990" (...)
O salário médio de admissão no mês passado foi de R$ 1.527,11, enquanto os demitidos recebiam R$ 1.684,34. (...) Os setores que mais demitiram foram o de comércio (menos 11.919 postos) e indústria de transformação (queda de 6.464 postos). (...)