China: o Brasil repete o erro da Argentina
A Argentina era uma das maiores economias do mundo... Era... (Reprodução: Mariano Gomez/Slideshare)
O post "Itália fecha acordo com a China e dá uma sonora banana a Trump e a seu vassalo, Bolsonaro" mereceu inteligentes (sempre) comentários do economista Marcio Pochmann:
O Brasil começava a se desligar do decadente EUA, com o pragmatismo de articular o BRICs.
Veio a dupla Temer e Bolsonaro, conduzidos pela cavalaria estadunidense.
No comando da política externa, inicialmente os "sofisticados" operadores do PSDB aceitaram as orientações estratégicas dos americanos.
Com Bolsonaro, a máscara caiu e logo a brutalidade da submissão emergiu.
Assim como fizeram os EUA a partir da Depressão de 1929, a China escolhe atualmente seus parceiros para o novo ciclo de expansão no pós-crise de 2008.
O Brasil atual, ao se subordinar aos EUA, faz como a Argentina na crise de 1929, quando ficou do lado errado, a Inglaterra.
Nos anos 20, a Argentina estava entre as seis economias mais ricas do mundo.
Por se comprometer com a Inglaterra postergou o aproveitamento do ciclo expansionista dos EUA, o que a fez perder o "bonde da história", e muitas posições.
Marcio Pochmann
Em tempo: a análise de Pochmann mereceu o seguinte comentário de arguto amigo navegante:
A Argentina fez pior. Na década de 1930 trocou a Inglaterra pela Alemanha nazista, de quem foi aliada até o último momento (só declarou guerra em 01º de maio de 1945, com o jogo terminado) e refúgio seguro para os criminosos de guerra nazistas por muitos anos.
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