Comércio desaba (de novo!)
Culpa da greve do Parente e da Míriam
publicado
12/07/2018
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Do IBGE:
Vendas no varejo caem 0,6% em maio
Em maio de 2018, o volume de vendas do comércio varejista nacional variou -0,6% frente a abril, na série com ajuste sazonal, praticamente descontando o avanço de 0,7% registrado no mês anterior. (...) No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas caiu 4,9% em relação a abril e a média móvel trimestral ficou em -0,6% no trimestre encerrado em maio. (...)
A variação de -0,6% no volume de vendas do comércio varejista na passagem de abril para maio de 2018, na série ajustada sazonalmente, alcançou seis das oito atividades investigadas. Os recuos mais intensos foram observados em Livros, jornais, revistas e papelarias (-6,7%), Combustíveis e lubrificantes (-6,1%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-4,2%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,2%), Móveis e eletrodomésticos (-2,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,4%). (...) Considerando o comércio varejista ampliado, (...) Material de construção caiu 4,3%, como reflexo da greve dos caminhoneiros.
(...) Na passagem de abril para maio de 2018, na série com ajuste sazonal, as vendas no comércio varejista recuam em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque, em termos de magnitude de taxa, para Santa Catarina e Rondônia (ambos com -4,2%) (...)
Em tempo: sobre a responsabilidade do Pedro Malan Parente e da Míriam Lúcia na greve dos caminhoneiros, leia IBGE: Parente e Míriam derrubaram a produção industrial e Parente e Míriam queimaram meio Bolsa Família com a greve.