Crédito será 100% privado! Guedes não engana ninguém
O Primata dos Xi! Cago Boys é banqueiro.
101% dos membros de sua equipe - escolhidos sem interferência politica, diz o J B... - são banqueiros ou para bancos trabalham ou trabalhavam.
O objetivo da turma é óbvio.
Reduzir a Caixa Econômica a uma agência de mega-sena.
O Banco do Brasil vai cuidar de bezerros.
E o BNDES vai gerar grana para fortalecer o Caixa do Primata.
(Como se sabe, o Joaquim Levy faz qualquer papel, com qualquer coloração: de sub-do-sub do Bradesco à festa dos guardanapos com o Serginho Cabral em Paris, Ministro da Dilma (depois ela reclama), tesoureiro do Banco Mundial dos americanos, e agora na equipe chicaguiana. Se o Guedes mandar ele trocar a gravata azul e verde do BNDES por verde e amarela, ele troca na hora...)
O resto, como diz o novo presidente da Caixa, é com o Santander, o Bradesco e o Itaúúú.
O Primata pensa que engana.
Mas não enganou o PiG cheiroso, em análise de Talita Moreira e Flavia Furlan:
Guedes reforça intenção de 'desestatizar' crédito
Com a promessa de um "novo olhar" sobre os bancos públicos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou ontem um recuo estratégico do Estado no mercado de crédito. As declarações embutem duas mensagens principais. Uma delas é a redução do chamado crédito com recursos direcionados, que em geral conta com taxas subsidiadas. Subsídio é válido, disse Guedes, se for para quem tem baixa renda e não para os "amigos do rei".
A outra mensagem é sobre o papel dos bancos públicos em si. Para o ministro, houve uma estatização do crédito que foi danosa para o país, pois contribuiu para manter altas as taxas cobradas dos tomadores. "Quando o crédito é estatizado, sobra menos para o resto do Brasil e os juros são absurdos", afirmou na cerimônia de posse dos presidentes do BNDES, do Banco do Brasil (BB) e da Caixa.
Embora não se trate de sinônimos, os bancos estatais são os grandes operadores do crédito direcionado no país - que foi impulsionado sob os governos petistas e já começou a ser reduzido nos dois anos da gestão de Michel Temer (MDB).
Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e, especialmente, Dilma Rousseff (PT) atribuíram aos bancos públicos a tarefa de competir com os privados e forçar uma redução dos spreads (a diferença entre a taxa que uma instituição financeira paga ao captar recursos e a que cobra dos clientes). Os estatais enveredaram por áreas em que não tinham tradição, passando a financiar o consumo e grandes empresas - caso clássico foi o empréstimo de R$ 2,6 bilhões da Caixa à J&F para a compra da Alpargatas. Ao BNDES, coube a missão de financiar com juros baixos os eleitos para a política de "campeões nacionais".
O resultado foi um salto na participação dos bancos públicos no estoque de crédito do país. De 2011 a 2015, a fatia das instituições de controle estatal passou de 43,6% para 55,8%. Essa participação recuou no governo Temer com uma forte desaceleração do BNDES e mudanças na gestão de BB e Caixa. Estava em 51,7% no fim de novembro. (...)
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