CUT: falta trabalho para 27 milhões
Único emprego que cresce é o informal
publicado
31/10/2018
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Do site da CUT:
No Brasil da reforma Trabalhista do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP), falta emprego para 27,3 milhões de pessoas e a geração de vagas formais de trabalho, com registro em carteira e direitos garantidos, estagnou e deu lugar a criação de postos informais, sem direitos e em condições precárias de trabalho.
É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, divulgada nesta terça-feira (30). Segundo levantamento do trimestre encerrado em setembro, trabalhadores e trabalhadoras sem registro ou autônomos, ou seja, que trabalham por conta própria ou conseguiram uma vaga sem direito a 13º, FGTS, férias e salário fixo no final do mês, são responsáveis pela queda na taxa de desemprego de 12,4 para 11,9%.
Agora são 12,5 milhões de pessoas desempregadas no País, o que significa 474 mil pessoas a menos (-3,7%) em relação a junho. O nível de ocupação cresceu 1,5% no trimestre, com acréscimo de 1,384 milhão de pessoas no mercado de trabalho. No entanto, desse contingente a mais, 522 mil são empregados sem carteira no setor privado (4,7%), 432 mil são trabalhadores por conta própria (1,9%) e 88 mil sem carteira no setor público (3,6%).
"O problema maior desse avanço é que isso se deu em emprego sem carteira e por conta própria. É um resultado favorável, mas voltado para a informalidade e o aumento da subocupação", comenta o coordenador de Trabalho e Rendimento do instituto, Cimar Azeredo.
Já os "subutilizados" aumentaram em 2,1% em um ano e somam 27,3 milhões. Esse total inclui os desempregados, pessoas que gostariam e precisam trabalhar mais e aqueles que desistiram de procurar emprego, os desalentados - 4,8 milhões de pessoas, ou 4,3% da força de trabalho do país.
Sem carteira
Em 12 meses, a participação dos empregados com carteira no total de ocupados caiu de 36,5% para 35,6%. Os sem carteira foram de 11,9% para 12,4% e os autônomos, de 25,1% para 25,4%.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado caiu de 33,3 milhões para 32,9 no último ano, menos 327 mil vagas com direitos garantidos.
Os sem carteira aumentaram de 10,910 milhões para 11,511 milhões. E os trabalhadores por conta própria foram de 22,911 milhões para 23,496 milhões.
E a tendência é que aumente ainda mais a informalidade do mercado de trabalho, uma vez que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), votou a favor da reforma Trabalhista, foi contra a PEC das Domésticas e a única proposta apresentada para combater o drama do desemprego no país foi a criação de uma carteira de trabalho “verde e amarela” com menos direitos trabalhistas.
É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, divulgada nesta terça-feira (30). Segundo levantamento do trimestre encerrado em setembro, trabalhadores e trabalhadoras sem registro ou autônomos, ou seja, que trabalham por conta própria ou conseguiram uma vaga sem direito a 13º, FGTS, férias e salário fixo no final do mês, são responsáveis pela queda na taxa de desemprego de 12,4 para 11,9%.
Agora são 12,5 milhões de pessoas desempregadas no País, o que significa 474 mil pessoas a menos (-3,7%) em relação a junho. O nível de ocupação cresceu 1,5% no trimestre, com acréscimo de 1,384 milhão de pessoas no mercado de trabalho. No entanto, desse contingente a mais, 522 mil são empregados sem carteira no setor privado (4,7%), 432 mil são trabalhadores por conta própria (1,9%) e 88 mil sem carteira no setor público (3,6%).
"O problema maior desse avanço é que isso se deu em emprego sem carteira e por conta própria. É um resultado favorável, mas voltado para a informalidade e o aumento da subocupação", comenta o coordenador de Trabalho e Rendimento do instituto, Cimar Azeredo.
Já os "subutilizados" aumentaram em 2,1% em um ano e somam 27,3 milhões. Esse total inclui os desempregados, pessoas que gostariam e precisam trabalhar mais e aqueles que desistiram de procurar emprego, os desalentados - 4,8 milhões de pessoas, ou 4,3% da força de trabalho do país.
Sem carteira
Em 12 meses, a participação dos empregados com carteira no total de ocupados caiu de 36,5% para 35,6%. Os sem carteira foram de 11,9% para 12,4% e os autônomos, de 25,1% para 25,4%.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado caiu de 33,3 milhões para 32,9 no último ano, menos 327 mil vagas com direitos garantidos.
Os sem carteira aumentaram de 10,910 milhões para 11,511 milhões. E os trabalhadores por conta própria foram de 22,911 milhões para 23,496 milhões.
E a tendência é que aumente ainda mais a informalidade do mercado de trabalho, uma vez que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), votou a favor da reforma Trabalhista, foi contra a PEC das Domésticas e a única proposta apresentada para combater o drama do desemprego no país foi a criação de uma carteira de trabalho “verde e amarela” com menos direitos trabalhistas.