Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / Déficit do Governo é um colosso!

Déficit do Governo é um colosso!

É a arrecadação, estúpido - XXXIX
publicado 29/06/2017
Comments
Sem Título-5.jpg

Do G1:

Após registrar superávit em abril, as contas do governo voltaram ao vermelho em maio, quando foi registrado um déficit primário de R$ 29,37 bilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta quinta-feira (29).

O resultado primário considera apenas as receitas e desepesas e não leva em conta os gastos do governo federal com o pagamento dos juros das dívida pública.

Esse foi o pior resultado para meses de maio desde o início da série histórica, em 1997, ou seja, em 21 anos. Até então, o maior déficit para meses de maio havia sido registrado em 2016 - quando o rombo somou R$ 15,47 bilhões.

Segundo a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, o resultado de maio foi influenciado pela antecipação do pagamento de precatórios e sentenças judiciais. Normalmente pagos em novembro e dezembro, o governo decidiu antecipar esses desembolsos para maio e junho.

O pagamento de precatórios e sentenças judiciais elevou as despesas em R$ 10,7 bilhões em maio, contra o mesmo mês de 2016. Com essa antecipação, o governo economizará R$ 97 milhões por mês até o fim do ano em atualização monetária. No acumulado de 2017, a economia com a medida será de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões, disse ela.

No acumulado de janeiro a maio deste ano, as contas também foram deficitárias: R$ 34,98 bilhões. O resultado também foi o pior para o período desde o início da série histórica, em 1997.

Nível de atividade


O fraco resultado das contas públicas acontece em um ambiente ainda de baixo nível de atividade, que tem se refletido em instabilidade na arrecadação.

Embora apareçam alguns sinais de melhora no ritmo da economia, como alta da confiança e da produção industrial, o desemprego ainda segue alto. Tensões políticas recentes também impactam o nível de atividade.

De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, as receitas totais recuaram 1,7% em termos reais (após o abatimento da inflação) de janeiro a maio deste ano, na comparação com igual período de 2016, para R$ 559,92 bilhões.

As despesas totais caíram um pouco menos: 1,1% em termos reais, na comparação com os cinco primeiros meses do ano passado, para R$ 496,39 bilhões.

(...)

Conteúdo relacionado
Vem aí o grande calote!