Depois do "risco Bolsonaro", vem aí o "efeito Guedes"
A posse do ministro bonitão, em 1º/I/2019 (Créditos: Valter Campanato/Agência Brasi)
O Conversa Afiada mostrou, em 6/IX, que o "mercado" teme o "efeito Bolsonaro": o impacto negativo que as grosserias do Jair Messias - como chamar a esposa do Macron de feia ou ofender a ex-presidente chilena Michelle Bachelet - podem causar à economia brasileira.
O "risco Bolsonaro" poderá prejudicar, especialmente, os investimentos no Brasil.
(O mês de agosto de 2019 teve uma fuga recorde de investimentos estrangeiros na Bolsa: mais de R$ 10 bilhões!)
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), compartilha da mesma opinião: "não é uma coisa correta todos os dias produzir incidentes internacionais e nacionais, não é algo que ajuda o Brasil", disse em uma conferência a empresários no dia 5/IX.
As grosserias do Jair Messias, entretanto, foram endossadas recentemente também pelo ministro da Economia Paulo Guedes, açougueiro e Primata dо neolibelismo:
"A mulher é feia mesmo", disse Guedes em um seminário em Fortaleza, no dia 5/IX, sobre a primeira-dama da França, Brigitte Macron.
O presidente francês Emmanuel Macron disse que a "piada" (sic) machista de Bolsonaro é motivo de vergonha para o Brasil e que o Jair Messias não tem atitude digna de um presidente.
É provável que, agora, Macron pense o mesmo sobre o ministro Paulo Guedes...
Portanto, depois do "risco Bolsonaro", o mercado poderá sofrer as consequências do "efeito Guedes".
É o que Informa o Painel da Fel-lha de hoje, 17/IX.
Segundo a colona, o Women Inside Trade - "Mulheres no Comércio Exterior", em tradução livre - , grupo que reúne cerca de 250 empresárias do comércio internacional, condenou as falas de Bolsonaro e Guedes:
"Comentários como os proferidos pelo Presidente da República Jair Bolsonaro e pelo Ministro da Economia Paulo Guedes em relação à primeira-dama da França, a senhora Brigitte Macron, vão além de ofensas pessoais – repreensíveis por si só pelo cargo que ambos ocupam, mas atingem a todas as mulheres de forma mais profunda", disse o grupo em nota.
Em tempo: para o Miro Borges, do Barão de Itararé, feio é o Paulo Guedes!
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