Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / Dilma: processo de inclusão social não foi interrompido

Dilma: processo de inclusão social não foi interrompido

O Brasil não está parado
publicado 02/10/2015
Comments
dilma interna.jpg

"Continuamos implementando políticas fundamentais para a nossa população"

 

Durante o anuncio da reforma ministerial, nesta sexta-feira (2), a Presidenta Dilma Rousseff abordou a atual situação econômica do país.

Em seu discurso, que o Conversa Afiada reproduz alguns trechos, a petista enfatizou a importância da estabilidade política para o Brasil voltar a crescer.

Leia alguns trechos:

 

 

(...)


Apesar de nós termos feito profundos cortes no orçamento, e fizemos cortes bastante significativos nas despesas do governo, eu quero dizer a todos que nós continuamos implementando políticas fundamentais para a nossa população. E aí, eu quero dar alguns exemplos: somente em 2015, justamente nesse ano de dificuldades que nós estamos enfrentando, nós criamos, até o final do ano, 906 mil novas vagas em universidades para os jovens; nós abrimos 1 milhão e 300 mil vagas no Pronatec; nós entregaremos até o final do ano 360 mil casas do Minha Casa Minha Vida; nós já contratamos mais de 4 mil médicos do Mais Médicos, e com esse número chegamos a 63 milhões de pessoas atendidas; nós inauguramos a primeira estação de bombeamento do eixo Norte da integração do São Francisco, que pretendemos inaugurar até o final do ano que vem; nós lançamos planos de financiamento do agronegócio, planos de financiamento da agricultura familiar, 20% maiores que na safra anterior.

Fica claro por esses dados que o processo também de inclusão social, ele não foi interrompido. Nós esperamos que o reequilíbrio fiscal a ser aprovado pelo Congresso e o controle da inflação em processo garantam a retomada do crescimento e do crédito, e possam contribuir também para uma maior expansão do consumo das famílias nos próximos meses.

Nós lançamos a segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística e o Plano de Expansão em Energia Elétrica. Até setembro, nós obtivemos um saldo na balança comercial de 10 bilhões de dólares. Isso não significa que nós superamos as dificuldades. Não, elas devem ser e serão continuamente enfrentadas, mas isso significa que há um processo que nós pretendemos que não seja de volta atrás, que seja de avanço. E essas todas, tanto do ponto de vista macroeconômico, quanto do ponto de vista das políticas sociais, quanto do ponto de vista do reequilíbrio fiscal e do controle da inflação, são as bases para um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento baseado no aumento da produtividade e na geração de mais oportunidades de investimento para as empresas e de emprego para os cidadãos.

Portanto, não estamos parados. Repito, sabemos que existem dificuldades econômicas que devem ser superadas para que o País volte a crescer. Sabemos que, se erramos, precisamos consertar os erros, se acertamos, precisamos avançar nos acertos e seguir em frente, mas para isso precisamos de estabilidade política.

Por isso, essa reforma tem também um propósito. O de atualizar a base política do governo buscando uma maioria que amplie nossa governabilidade. Ao alterar alguns dos dirigentes dos ministérios, nós estamos tornando nossa coalizão de governo mais equilibrada, fortalecendo as relações com os partidos e com os parlamentares que nos dão sustentação política. Trata-se de uma ação legítima, de um governo de coalizão e, por isso, tudo tem sido feito às claras. Trata-se de articulação política para construir um ambiente de diálogo, um ambiente de coesão parlamentar. Trata-se de articulação política que respeita os partidos que fizeram parte da coalizão que me elegeu e que tem direito e dever de governar comigo.

Governos de coalizão, como é o caso do meu governo e de todos os governos que surgiram depois do processo de redemocratização e da Constituição de 1988, precisam de apoio do Congresso. Nós vivemos numa democracia. É com o Congresso, eleito pelo povo brasileiro para representá-lo, que meu governo igualmente legitimado pelo voto dos brasileiros, tem que dialogar em favor do nosso povo para aprovação de políticas de leis e de medidas provisórias que acelerem a saída da crise. O meu governo busca apoio no Congresso e a reforma faz parte também desse contexto para implementar os compromissos que assumi com a população, para fazer os ajustes que a crise nos impõe, para manter o Brasil na rota do desenvolvimento e criar mais e melhores empregos e oportunidades para todos os brasileiros e as brasileiras.

Nós precisamos sim de estabilidade política para fazer o país voltar a crescer, e crescer mais rapidamente, objetivo que tenho certeza é meu e de todas as brasileiras e brasileiros. Nós, em síntese, precisamos colocar os interesses do País acima dos interesses partidários.

(...)


Leia aqui o discurso completo da Presidenta.