Dilma rifou o Levy: quer “nova equação”
Vagner Freitas, presidente da CUT, disse ao Conversa Afiada que a Presidenta Dilma, no encontro de patrões e empregados, que precisa de “uma nova equação para a Economia”, no terceiro mandato que acaba de conquistar.
Rifou o Levy.
Levy não esteve na reunião.
Foram as três ausências reveladoras: ele, o Skaf, da FIE P e o Pauzinho do Dantas, ainda em liberdade condicional.
Pauzinho e Skaf afogaram-se juntos, na mesma corda do impítim.
(Um dia desses aparece um delegado japonês na casa do Skaf para saber como ele financiou a candidatura a Governador de São Paulo.
Terá sido com dinheiro do sistema “S”?
Skaf, como se sabe, recebeu uma indústria de herança, quebrou a indústria e hoje é industrial de alugar galpão.
Deu nisso a FIE P…
Tem a representatividade de um clube de remo no Saara.)
Ao Levy.
Ele pede pra sair toda segunda-feira.
Deixa ele ir, Dilma!
E leva para o lugar um líder que, de preferência não seja economista nem do mercado…
Um líder que tenha lido o resultado das urnas para o segundo mandato.
Não precisa entender de “base monetária”.
O Fernando Henrique foi Ministro da Fazenda, elegeu-se presidente da República montado no Plano Real do Itamar e na Globo – como revela, em detalhes, “O Quarto Poder”.
De “base”, o Farol de Alexandria entendia de Base de Alcântara, que ele tentou doar aos americanos.
Era um sociólogo – e, como diz o amigo navegante, foi de Príncipe dos Sociólogos a Rei do Putsch.
Triste fim.
Não controla a… nem a vaidade.
Esse novo ministro da Fazenda do terceiro mandato precisa fazer o que a Dilma disse que ia fazer na campanha da reeleição.
Repudiar o figurino neolibelês.
Porque a Dilma pode nomear o Milton Friedman Ministro da Fazenda que não vai agradar as agências de risco (para os bancos), nem os economistas de bancos que a Urubóloga entrevista.
E neles acredita piamente.
(Quando crescer eu quero ser o Samuel Pessoa. Quem é Samuel Pessoa? O que escreveu? Quantas carrocinhas de Kibon dirigiu na vida para aparecer quatro vezes por dia no PiG? Já disse alguma coisa que se possa levar para casa?)
O novo ministro da Fazenda poderia ter uma conversinha com o Wellington Dias e o professor Bercovici para saber como destravar a Petrobras e as empreiteiras.
Porque os meus amigos metalúrgicos de Sorocaba, que ajudaram a enforcar o Levy, esperam por isso, ansiosamente.
O terceiro mandato começa com a fritura do Levy.
Viva!
Paulo Henrique Amorim