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Dólar joga o Brasil no buraco do risco!

E essas opiniões do Armínio no PiG? Informam ou manipulam?
publicado 24/08/2018
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O Dólar fechou esta sexta-feira, 24/VIII, em queda de 0,42%, cotado a R$ 4,1047.

(Chegou a bater nos R$ 4,1319).

O Dólar Turismo, sem contar o IOF, é negociado a R$ 4,27.

Mas, na semana o Dólar acumula alta de 4,86%.

Em agosto, a valorização chega a 9,36% e, no ano, a 23,88%.

O Conversa Afiada já mostrou que a principal ameaça ao Dólar é a estagnação do candidato do "mercado", o Santo Alckmin, que toma uma surra do Lula, aquele que deixa o "mercado" de cabelo em pé - e não passa de Pinda.

Para medir melhor o diâmetro da cloaca, vamos a algumas análises que o PiG cheiroso publicou entre ontem e hoje:

Risco-país do Brasil alcança maior nível desde dezembro de 2016 


O custo do contrato de swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês, uma espécie de seguro contra calote) do Brasil tocou 280 pontos-base na manhã desta sexta-feira, segundo dados da provedora Markit. Caso se mantenha nesse nível até o fechamento, será a maior marca desde 28 de dezembro de 2016 (281 pontos).

Ontem, o dólar fechou a R$ 4,1222, maior nível desde janeiro de 2016 e o segundo fechamento mais alto da história. A divisa brasileira tem sido afetada nas últimas semanas pelas incertezas sobre a corrida presidencial no Brasil e também pelas tensões externas, com a disputa comercial entre Estados Unidos e China prejudicando o sentimento em relação às moedas emergentes.

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Vendas no Tesouro Direto superam saques pelo segundo mês seguido 


As vendas de títulos públicos por meio do Tesouro Direto superaram os saques em R$ 273,6 milhões em julho. Foi o segundo mês de venda líquida no sistema de compra de papéis pela internet, depois de dez meses consecutivos de saques.

Em julho, período de relativa tranquilidade nos mercados, foi vendido um total de R$ 1,190 bilhão em títulos, com um valor médio de aplicação de R$ 5525,82. No mesmo intervalo, 107.600 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto.

Todos os papéis tiveram rentabilidade positiva em julho, com destaque para os títulos prefixados com vencimento em 2029 e 2025, com rendimento de 4,45% e 4,14%, respectivamente. Esse rendimento corresponde ao ganho que o investidor teria se tivesse comprado o papel no último dia útil de junho e o vendesse no último dia útil de julho; portanto, antes do vencimento.

(...)

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Pessimismo volta a abater emergentes


Os mercados emergentes voltaram a sofrer ontem uma forte onda de vendas, que atingiu em cheio várias moedas, derrubou títulos de renda fixa ao menor patamar em um ano e meio e ainda empurrou as bolsas de valores à maior baixa em uma semana.

O iShares J.P. Morgan EM Local Currency Bond ETF - que mede os retornos, em moeda local, de investimentos em uma carteira de títulos soberanos de emergentes - caiu 1,5% ontem, atingindo o menor patamar desde janeiro de 2017. O WisdomTree Emerging Currency Strategy Fund, que mede os retornos de investimentos em moedas emergentes, perdeu 0,83%, maior queda em dez dias, ficando a apenas 0,7% da mínima desde março de 2017, registrada no último dia 13.

"Por ora, com os mercados emergentes ainda precisando lidar com fatores como as condições monetárias na China e risco de mais saídas de capital, consideramos prudente mover nossa exposição em emergentes para o degrau '-1' ", diz Jeremy Hale, integrante da equipe de alocação global de ativos do Citi. Na prática, o banco agora está com visão "abaixo da neutra" para emergentes.

(...)

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Real perde 6,2% em sete dias com tensão externa e eleição


A combinação de um cenário externo menos favorável para investimentos em mercados emergentes com a crescente preocupação quanto ao resultado da eleição presidencial provocou desvalorização do real em relação ao dólar de 6,18% nos últimos sete dias - 1,68% só no pregão de ontem. O dólar fechou cotado a R$ 4,1222. No ano, a queda da moeda brasileira já é de 19,62%, o terceiro pior desempenho entre as principais divisas emergentes, melhor apenas que o peso argentino e a lira turca. (...)

Na semana passada, quando a preocupação com a eleição aumentou, saíram do país US$ 4,313 bilhões, segundo dados do Banco Central. Em agosto, o fluxo líquido foi negativo em US$ 5,894 bilhões. Não há informações oficiais sobre o destino desse dinheiro, mas participantes do mercado informam que houve resgate por parte de investidores que haviam aplicado no Brasil até março deste ano, período em que ainda prevalecia um quadro de maior interesse por ativos de risco. (...)

Em tempo: quando Armínio Naufraga dá entrevistas ao PiG - uma por hora - ele informa o leitor ou administra sua carteira de investidores afortunados? Afinal, ele é banqueiro, tem bilhões sob sua administração e as opiniões podem não ser "inocentes", mas tentativas de operar mercados... Nos Estados Unidos, isso dava cadeia, se uma das hipóteses - a mais perversa - prevalecer... - PHA