"Economist" dos bancos também quer a reforma da Previdência
A revista anglo-americana The Economist é a Bíblia pagã dos bancos e da globalização (dos bancos).
Nesse fim de semana, ela publicou extensa reportagem sobre a Reforma da Previdência no Brasil e decidiu: ou vai ou racha!
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E produziu raciocínios mais complexos que os dos Xi! Cago Boys tupiniquins.
"Se Bolsonaro (pai) fizer a Reforma, vai marcar sua presidência e o futuro do Brasil", diz a Economist.
Mas, mas, a própria revista tem lá suas dúvidas, porque o Bolsonaro já disse que não vai fazer a reforma para matar os velhinhos.
O que diz a Economist:
- os funcionários públicos são os marajás da Previdência;
- os militares, então, nem se fala (são os marejais dos marajás (Não toque, revisor!) - PHA);
- e sobre eles provavelmente o capitão Bolsonaro não fará nada;
- o capitão Bolsonaro se aposentou e recebe pensão desde os 33 anos!!!;
- 41% dos benefícios da Previdência vão para o quinto mais rico da população e só 3% para os mais pobres;
- o Governo gasta 12% do PIB com a Previdência, contra 8% dos países mais ricos da OCDE;
- a Previdência desempenhou papel muito forte no aumento de 52%, em 2013, para 74% em 2018, na relação dívida pública/PIB;
- sem a reforma, breve, a relação será de 90%;
- o Paulo Guedes (líder dos Xi! Cago Boys) quer mesmo é a "capitalização" (e quando ouvir falar em capitalização, fuja! - PHA);
- mas, não basta!
- a Economist ainda quer: privatização furiosa; acabar com o crédito subsidiado (o que deve incluir os financiamentos de longo prazo do BNDES e o subsídios aos mais pobres, no Bolsa Família - PHA); reforma tributária (para dispensar os ricos do incômodo de pagar imposto... - PHA).
- o Brasil precisa fazer um ajuste fiscal de 4,5 a 5% do PIB!!!
- um ajuste para voltar a crescer, já que entre 2015 e 2016 a recessão capou 7,3% do PIB (obra do Levy da D. Dilma... - PHA).
- para concluir sua exposição de motivos, a Economist se pergunta: "Tirar de quem? Dos professores, dos juízes (da casta do auxílio-moradia - PHA); dos fazendeiros ou das famílias? Reposta: de todos eles!"
- Interessante notar que a Economist não cogita de tirar dos empresários e muito menos dos banqueiros e rentistas - que a sustentam e leem!