Eles vão conseguir quebrar a Petrobras
De André Ramalho, no PiG cheiroso:
Pré-sal abre espaço para produção fora da Petrobras
Depois de ultrapassar os 600 mil barris diários de petróleo, em dezembro, a parcela de produção fora da Petrobras caminha para atingir o patamar de 1 milhão de barris/dia em dois ou três anos. Levantamento do Valor mostra que, embora a estatal brasileira continue sendo a responsável pela operação dos principais projetos de óleo e gás do país, há um processo de desconcentração em curso no mercado brasileiro.
Em 2017, as petroleiras estrangeiras e as pequenas e médias produtoras nacionais (como Queiroz Galvão, PetroRio e Dommo Energia) produziram, juntas, em média, 582 mil barris/dia de petróleo, o que representa um aumento de 25% ante 2016. E a participação da Petrobras na produção nacional recuou 3,7 pontos percentuais, para 77,8%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
(...) Para este ano, a expectativa é que a trajetória de crescimento da parcela fora da Petrobras se intensifique, em que pese o fato de o número de projetos operados por outras empresas ainda ser baixo. Com exceção de Atlanta, operado pela QGEP no pós-sal da Bacia de Santos, não há perspectivas de que novos campos, operados por outras petroleiras, entrem em operação no país nos próximos anos.
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