Escândalo no IBGE: maior desigualdade de renda do mundo!
Como se sabe, segundo Piketty a distribuição de renda do Brasil é a pior do mundo, ao lado da África do Sul, que viveu sob o apartheid até 1994.
Aqui, o apartheid ainda não acabou, como se sabe:
A massa do rendimento mensal real domiciliar per capita foi de R$ 255,1 bilhões. Os 10% com menores rendimentos da população detinham 0,8% dessa massa, enquanto os 10% com maiores rendimentos possuíam 43,4%.
Entre os 205,5 milhões de pessoas residentes no país, 60,5% (124,4 milhões) possuíam algum tipo de rendimento. Desses, 42,4% (87,1 milhões) tinham rendimentos do trabalho e 24,0% (49,3 milhões) recebiam rendimentos
de outras fontes.
Já o rendimento médio mensal de todas as fontes, que agrega a renda oriunda de todos os trabalhos e de outras fontes da população, foi de R$ 2.053. O Sudeste apresentou os maiores valores (R$ 2.461), enquanto os menores foram no Norte
(R$ 1.468) e no Nordeste (R$ 1.352).
O 1% dos trabalhadores com os maiores rendimentos recebia R$ 27.085, em média, ou 36,3 vezes mais do que a metade com os menores rendimentos de trabalho
(R$ 747).
Do rendimento médio mensal domiciliar per capita, 74,8% provêm do trabalho e 25,2% vêm de outras fontes: aposentadoria e pensão (18,7%); outros rendimentos (3,2%); aluguel e arrendamento (2,2%); e pensão alimentícia, doação e mesada de não morador (1,1%).
O índice de Gini, que varia de zero (perfeita igualdade) até um (desigualdade máxima), do rendimento mensal real domiciliar per capita foi de 0,549. Entre as grandes regiões, o menor índice foi no Sul (0,473) e o maior, no Nordeste (0,555).
As informações são do módulo sobre Rendimento de todas as fontes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016.
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