Governadores decidem ignorar decreto de Bolsonaro
Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decretar academias e salões de beleza como serviços essenciais, governadores informaram que vão ignorar a medida.
Camilo Santana (PT), do Ceará, publicou em suas redes sociais que "apesar do presidente baixar decreto considerando salões de beleza, barbearias e academias de ginástica como serviços essenciais, esse ato em nada altera o atual decreto em vigor no Ceará, e devem permanecer fechados".
Rui Costa (PT), da Bahia, afirmou que respeita a ciência e continuará com as medidas restritivas.
Flávio Dino (PC do B), do Maranhão, disse que "nada muda até o dia 20".
"Bolsonaro deveria estar preocupado com a atividade realmente essencial que cabe a ele cuidar, a de presidente da República, e passar a exercê-la com seriedade", disse Dino.
Em São Paulo, João Doria (PSDB) disse que vai avaliar e deve anunciar sua decisão nesta terça (12/V).
O paraense Hélder Barbalho (MDB-PA) e Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, também disseram que vão ignorar o decreto de Bolsonaro e seguirão com as suas políticas restritivas.
No Rio, segundo a Folha de S.Paulo, a assessoria do governador Wilson Witzel (PSC) informou que o estado crê que a decisão do STF dando autonomia para governadores legislarem sobre o tema dá segurança para a manutenção das restrições.