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Guedes: governo quer criar "imposto do pecado" sobre cigarro, álcool e doces

Ideia é enfiar a ideia na reforma tributária
publicado 23/01/2020
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(Reprodução/Redes Sociais)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira 23/I que o governo Bolsonaro pode incluir na proposta de reforma tributária um "imposto sobre pecados", que seria cobrado sobre produtos que "prejudicam a saúde", como cigarro, bebidas e armas. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a novidade seria a cobrança do imposto adicional sobre doces, considerados um fator para a obesidade.

"Pedi simulações para, dentro da discussão dos impostos seletivos, agrupar o que os acadêmicos chamam de impostos sobre pecados: cigarro, bebida alcoólica e açucarados. Deram esse nome porque, por exemplo, se o cara que fuma muito vai ter câncer de pulmão, tuberculose, enfisema e, lá na frente, vai ter de gastar com o tratamento, entrar no sistema de saúde. Então coloca um imposto sobre o cigarro para ver se as pessoas fumam menos", disse Guedes durante o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça.

A ideia da equipe de Guedes é aproveitar a reforma tributária para fazer a modificação.

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