Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / Inadimplência sobe, lojas fecham... Um colosso!

Inadimplência sobe, lojas fecham... Um colosso!

Economia se manifesta e o jeito é roubar nas contas...
publicado 27/05/2019
Comments
bessinha (2).jpg

As manifestações da Economia dispensam a cobertura parcial da GloboMews e se mostram implacáveis: esse Governo é um retumbante fracasso.

A inadimplência no crédito rotativo no cartão sobe e os juros são de agiota:

Inadimplência não cai, apesar de limite no rotativo do cartão

A regra do rotativo do cartão de crédito que limita o uso dessa linha por mais de um mês não foi suficiente para reduzir seu uso nem a inadimplência de consumidores.

Há dois anos, instituições financeiras foram obrigadas pelo BC (Banco Central) a reduzir o tempo que deixavam consumidores rolando a dívida no cartão de crédito.

A expectativa era que a medida reduzisse o número de calotes e, por consequência, abrisse espaço para cortes nos taxas de juros cobradas.

Na época, o rotativo do cartão de crédito tinha o maior custo do sistema financeiro.

Os juros efetivamente passaram por uma redução. A taxa média caiu da faixa de 500% ao ano para os atuais 300%.

Mensalmente, porém, ingressa no rotativo o mesmo volume de recursos, ou seja, de pessoas que não têm dinheiro para quitar integralmente a fatura, pagam apenas uma parte da dívida e pedalam o saldo para o mês seguinte.

Também é parecido o volume que vai imediatamente para calote, quando o cliente não paga nem o valor mínimo.

“O rotativo tem essa característica de curtíssimo prazo. Não vejo como problema o fato de ele não ter caído, mas como oportunidade de explicar que clientes têm outras opções que podem ser escolhidas antes”, diz Marcelo Kopel, diretor de cartões do Itaú.

Entrar no rotativo continua sendo um indicativo de que o consumidor terá dificuldade de quitar a dívida: a inadimplência segue ao redor de 35%, o mais alto percentual do mercado. É maior que o calotes do cheque especial (13%), que atualmente tem o juro mais elevado —322% ao ano.

(...)

Antes de fechar, o Estadão mostra que as lojas fecham... porque é a demanda, estúpido:

Número de lojas fechadas no País volta a subir após cinco trimestres

Depois de quase um ano e meio no azul, o comércio varejista voltou a mais fechar do que abrir lojas no primeiro trimestre. Entre janeiro e março, 39 pontos de venda lacraram as portas no País. O número é pequeno, mas emblemático, pois indica grande mudança de rota. E confirma o quadro de estagnação da economia, já apontado por outros indicadores.

No último trimestre de 2018, o saldo entre abertura e fechamento de lojas foi positivo em 4,8 mil unidades. O ano passado também tinha sido o primeiro ano positivo de inaugurações depois da recessão, com 11 mil pontos de venda abertos. O saldo de lojas de 2018 é pequeno comparado às 220 mil lojas que o varejo perdeu entre 2014 e 2017. Mas era importante porque sinalizava a recuperação do setor, agora ameaçada.

Os dados de abertura de lojas fazem parte de estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC) feito com base nas informações prestadas por empresas formais e com vínculo empregatício, reunidas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No final do ano passado, ainda sob a influência do prognóstico favorável para a economia neste ano, a expectativa era de que 2019 encerrasse com a abertura líquida de 22 mil lojas, diz o economista-chefe da CNC, responsável pelo estudo, Fabio Bentes. Hoje, ele acredita que essa projeção está prejudicada diante do pífio desempenho da atividade econômica esperado para o ano.

“Essa previsão vai derreter como todas as previsões de indicadores têm derretido. Seguramente não vamos ter crescimento no número de lojas e há o risco de que o ano termine com um número negativo”, diz Bentes.

(...)

Já que dá tudo deu errado, o jeito é roubar as contas, quer dizer, mexer no "teto de gastos":

Governo quer mudar regra do teto de gastos

O teto de gastos vai mudar para abrir caminho à partilha de recursos do pré-sal com Estados e municípios, diz ao Estadão/Broadcast o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues. A equipe econômica vai enviar em breve uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para incluir entre as despesas livres do teto a divisão do bônus do megaleilão de petróleo, programado para este ano e que deve render R$ 106,6 bilhões, e a repartição dos royalties de exploração dessas áreas por meio do Fundo Social do Pré-sal, num programa desenhado para durar 35 anos.

Sem essa mudança, o governo teria de cortar recursos de outras áreas para fazer os repasses sem descumprir a regra do teto, que limita o crescimento das despesas à inflação e tem servido de âncora fiscal em tempos de sucessivos déficits.

(...)

registrado em: ,