JBS normaliza relação com bancos
Moro não conseguiu fazer dela uma Odebrecht...
publicado
27/06/2019
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Do PiG cheiroso:
JBS paga dívida e normaliza relação com bancos
Dois anos após o acordo que fez com bancos no Brasil para preservar linhas de crédito em meio à crise provocada pela delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, a JBS pagou mais de R$ 13 bilhões em dívidas bancárias no país, reduzindo esse tipo de débito para aproximadamente R$ 8,7 bilhões.
Intensificados no primeiro semestre, os pagamentos realizados já podem viabilizar a liberação das garantias de crédito (estoques, ativos biológicos e recebíveis) dadas pela JBS e a extinção do acordo com as instituições financeiras. Na semana passada, a empresa anunciou ao mercado o pagamento antecipado de US$ 700 milhões (R$ 2,7 bilhões), quitando dívidas com a Caixa Econômica Federal.
Na prática, o relacionamento da companhia com os bancos volta à normalidade, uma evolução significativa na comparação com o quadro delicado logo após a delação.
Em julho de 2017, quando firmou o primeiro acordo, a companhia evitou uma crise de liquidez que poderia inviabilizar suas operações. À época, 30% do endividamento total de R$ 61,6 bilhões vencia no curto prazo (em até 12 meses). A maior parte dos débitos se referia a linhas de crédito de financiamento às exportações.
Desde o primeiro acordo, o perfil das dívidas da JBS melhorou sensivelmente. Em 31 de março deste ano (último dado disponível), a dívida bruta da companhia totalizava US$ 14,4 bilhões (o equivalente a R$ 56,1 bilhões). Do total, somente US$ 797 milhões (R$ 3,1 bilhões) vence em até doze meses. Ou seja, o passivo de curto prazo representa só 5,5% do total. Nesse período, o índice de alavancagem da JBS (relação entre dívida líquida e Ebitda) recuou de 4,2 vezes para 3,2 vezes. (...)
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