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Maia: ao dizer que sancionará auxílio de R$ 600, Bolsonaro admite que Guedes mentiu

Ele não depende da Câmara
publicado 01/04/2020
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(Agência Xinhua)

Ao dizer que sancionará o auxílio emergencial de R$ 600, Jair Bolsonaro provou que as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a ajuda dependeria do Congresso não eram verdadeiras, disse nesta quarta-feira 1/IV o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Hoje o presidente está provando à gente que o que o ministro disse ontem não era 100% verdade”, afirmou Maia. “É óbvio que o governo tem os instrumentos para editar a medida provisória para garantir os recursos para a renda mínima", explicou, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Segundo a Folha de S.Paulo, mais cedo, em videoconferência com investidores do banco Bradesco BBI, Maia acusou Guedes de cobrar a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) “que ele nem sabe qual é porque ele não encaminhou”.

“Mas que PEC, ministro, se o senhor não me pediu nada? Eu, junto com os outros deputados, que propusemos a PEC da guerra”, criticou. “Isso não vai nos contaminar. Nós não vamos atrasar a votação da PEC por isso, mas eu não acho que a relação está azeitada”.