Meirelles é o candidato do rombo e do mercado
Os botões do Mino Carta já notam que o açougueiro principal do tal neolibelismo se exercita numa trapaça eleitoral.
Que se organiza em diversas etapas.
‣ agradar o mercado acima de todas as coisas, tentar ser mais neolibelês que o Marcos Lisboa (do Palocci);
‣ fazer o rombo dar certo;
‣ consagrar-se como o Rei do Rombo;
‣ e eleger-se presidente da República do Mercado, ou seja, a República Federativa da Cloaca.
O Meirelles é candidato a presidente desde sempre, desde que deixou a Presidência (por cota) do BankBoston.
(Era a vez de um latino-americano. E, ali, o Meirelles foi uma rainha da Inglaterra, ou um vendedor de seguros, como diz o Delfim - que sempre negará que disse...)
Assim como o Careca, jamais o Meirelles teve uma ideia original.
Mas, cismou de ser Presidente!
(Como o Careca, desde a barraca da feira na Mooca...)
Meirelles sabe que é "imexível".
O ladrão presidente não pode demiti-lo, porque o mercado desabaria.
Por isso, o Meirelles fica de rombo pra cá e rombo pra lá, a engabelar o Maia Botafogo, o gatinho angorá, o Primo Padilha.
Mas, não, o essa porra Jucá, que, ontem (15/VIII), deu o furo do rombo antes de se conhecer o rombo do Meirelles.
O "mercado" já não leva o MT a sério há tempos.
O "mercado" sabe que o homem de confiança é o Meirelles.
É ele quem dialoga com as agências de risco (que protegem os riscos dos bancos como se protegem da Polícia, nos Estados Unidos...)
Ele é fiador dessa República Federativa da Cloaca, que o Bessinha imaginou com tanta precisão.
É o Meirelles que fará de tudo para que os bancos e os rentistas sejam religiosamente remunerados!
Só tem um probleminha: combinar com o Lula.
Que, cedo ou tarde, chegará à conclusao de que, sem o calote, não governará em 2019.
PHA