Meirelles/FHC e a Doutrina do Choque
Como se sabe, o Meirelles, um dos açougueiros do tal do neolibelismo, tem o equipamento intelectual de um "vendedor de seguros", segundo o Delfim Netto.
(O Delfim jamais confirmará...)
- É imprescindível fazer a reforma da Previdência. Não é uma questão de opinião. É necessidade. Se a reforma não for feita, será insustentável.
A frase apocalíptica saiu num seminário da Globo Overseas Investment BV.
- Tem que fazer a reforma agora, enquanto é tempo (sic).
"Enquanto é tempo"... por que, cara pálida?
O vendedor de seguros - o Delfim negará sempre - apenas repete o que dizia, lá atrás e hoje, o Fernando Henrique Brasif, que também quis dar aos vagabundos, os aposentados, a condenação ao fogo eterno, enquanto era tempo!
(FHC, como se sabe, se aposentou na USP com 35 anos...)
É a mesmo tom "fim do mundo" que o Ataulpho Merval aplicou na CBN, a rádio que troca notícia, e mereceu o eterno reconhecimento de uma TV Afiada.
Esse "fim do mundo" não passa de uma estratégia de choque, para salvar o neolibelismo, como explicou a Naomi Klein, no imperdível "A Estratégia do Choque".
Só uma boa crise permite a mudança, ou seja, a reforma da Previdência - dizia o pai do neolibelismo, o economista americano Milton Friedman.
A estratégia do choque consiste em anunciar o caos e pregar o subsequente choque para salvar o neolibelismo.
Como dizia o Donald Rumsfeld, ministro do Pentágono do Bush filho: disseminar o "choque e o pavor" para meter a mão no petróleo do Iraque.
Aqui, é meter a mão no dinheiro dos velhinhos para garantir o pagamento dos juros aos bancos e aos rentistas...
Como demonstra o professor Bresser Pereira em esclarecedora entrevista à Rede Brasil Atual.
O vendedor de seguro não tem nenhuma imaginação.
Nem o Ataulpho Merval.
O FHC entreguista, de Direita e anti-povo pensa por eles.
PHA