Mercado da Míriam já sabe quem Bolsonaro vai engordar
Ações do 'kit eleição' desembestaram. Êpa!
publicado
10/10/2018
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No PiG cheiroso, Victor Aguiar e Juliana Machado revelam as empresas que o mercado da Míriam Leitão já percebeu que vão engordar num Governo (sic) bolsonário:
Valor de mercado do ‘kit eleição’ cresce R$ 185 bi
A euforia que tomou conta do mercado nos últimos dias com o cenário eleitoral fez o valor de mercado total das ações do chamado "kit eleições" avançar quase 20% nos primeiros dias de outubro. Particularmente sensíveis à definição do próximo governo, as ações desse grupo encabeçam o rali da bolsa de valores no mês e são peça importante a impulsionar o índice Ibovespa ao patamar dos 86 mil pontos.
Somado, o valor de mercado de dez empresas que compõem o "kit" era de R$ 931 bilhões no fim de setembro e, agora, passou a R$ 1,12 trilhão, um aumento de 19,9% no período, ou de R$ 185 bilhões. As 62 empresas que fazem parte do Ibovespa, por sua vez, tiveram um incremento de valor de mercado de 8,1% no mesmo intervalo, saindo de R$ 2,67 trilhões no fim do mês passado para R$ 2,89 trilhões.
O "kit eleições" é formado por papéis de companhias estatais (Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil), bancos privados (Itaú Unibanco e Bradesco), varejistas (Magazine Luiza e Lojas Renner), elétricas (Cemig e Copel), além de Embraer, do estratégico setor de aeronáutica. Trata-se de corporações que, por diferentes motivos, são diretamente impactadas pelo desfecho das eleições.
O giro financeiro dessas companhias confirma a força desse movimento favorável observado em outubro. Tanto o Ibovespa quanto o "kit eleições" registraram um crescimento de cerca de 60% do montante médio diário movimentado em bolsa. O volume diário médio de negócios de ações do Ibovespa, que era de R$ 7,6 bilhões em setembro, saltou para R$ 14,7 bilhões neste mês. Desse total, o kit eleição respondeu por 45%. (...)