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Míriam, o boom da Bolsa é um traque!

​"Mercado" diz que reflete o colosso do Meirelles. Quá, quá, quá!
publicado 15/09/2017
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​Como se sabe, o José Paulo Kupfer, articulista da Globo Overseas​ para assuntos de Economia, dá de 10 a 0 na Cegonhóloga.

O Kupfer, de rigorosa integridade profissional, não toma partido!

(O ansioso blogueiro deve esclarecer que teve o prazer de trabalhar com o Zé Paulo na Exame e no Jornal do Brasil, quando era o melhor jornal do Brasil e dava de 10 a 0 no Globo.)

A Bolsa vive um boom!

O "mercado" da Cegonhóloga e ela própria asssocia(ra)m a euforia ao retumbante "avanço" da politica dos açougueiros do tаl neolibelismo.

Não precisava de um detetor de mentiras para perceber que os entrevistados da Globo e da GNews manipulavam os otários para ganhar dinheiro no pregão seguinte.

Normal.

E o que diz o sereno Zé Paulo?

(...)

É grande, contudo, o risco de frustração quando se correlaciona sem ressalvas movimentos de Bolsa com processos em curso na economia doméstica. Isso é ainda mais verdade quando se trata de mercados acionários, como o brasileiro, relativamente pequenos e altamente concentrados. Em recente relatório a clientes, o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, sob o título “O Brasil não é o Ibovespa”, destacou esse ponto. O que vem puxando a Bolsa são ações de empresas cujo desempenho depende pouco ou nada de uma eventual recuperação do mercado interno.

Apenas cinco papéis entre os 60 que compõem o índice respondem por cerca de 40% de seu movimento. Dois são de bancos (Itaú e Bradesco), outros dois são de produtores de commodities (Petrobras e Vale), cujas receitas são fortemente correlacionadas com as cotações internacionais, e o último é de uma empresa que, embora opere no mercado de consumo (Ambev), é bastante internacionalizada, a ponto de obter no exterior quase metade de suas receitas.

Leia mais: A bolsa antecipa a economia?

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