O New York Times publicou reportagem preciosa:
A Volkswagen da Alemanha demitiu o historiador que tinha contratado para contar a história da empresa.
Aparentemente, a demissão de Manfred Grieger se deve ao fato de ter analisado um estudo de 518 páginas sobre o papel da Audi, subsidiária da VW, na II Guerra Mundial.
Além disso, Grieger já era co-autor de um trabalho de mil páginas que descreve como a principal planta da empresa, em Wolfsburg, na Alemanha, produziu para o regime nazista minas terrestres, armas manuais para enfrentar tanques, e um jeep, o Kubelwagen.
Wolfsburg construiu o projeto nazista de maior prestigio, o carro Beetle, sob a direção de Ferdinand Porsche.
A família Porsche ainda controla parte significativa das ações da VW.
A VW era fortemente dependente de mão de obra recrutada nos campos de concentração, inclusive Auschwitz.
Soldados da polícia nazista, a SS, vigiavam os trabalhadores na fábrica.
Eram mal alimentados e frequentemente surrados e executados.
Filhos de trabalhadores forçados eram levados para fora da fábrica e alojados numa enfermaria com um médico da SS.
365 crianças morreram ali.
No pós-Guerra, sob a liderança dos Estados Unidos, os vencedores e os derrotados, o novo Governo democrático da Alemanha, tiveram a sabedoria de julgar e punir os líderes empresariais que colaboraram com o Nazismo.
E os líderes nazistas, claro.
(O NY Times lembra que a Volkswagen brasileira colaborou com o regime militar. Mas, a
Comissão da ½ Verdade preferiu não importunar as empresas…)
A Volkswagen e subsidiárias formam a maior empresa automobilística no mundo, com 600 mil empregados.
Também na China - onde foi pioneira - e no Brasil, onde emprega 25 mil trabalhadores (que correm sério risco de ir para o desemprego, com a
queda de 17% na venda de veículos).
O
Moro e a Lava Jato teriam fechado a Volkswagen.
O Moro e a Lava Jato desestruturaram as instituições brasileiras de tal forma que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário não ousam contê-lo!
Segundo Vagner Freitas,
em entrevista ao Conversa Afiada, Moro é responsável pelo desemprego de 1.500 mil trabalhadores.
E mais trabalhadores desempregará, quando transformar a maior empresa de engenharia pesada do Brasil, a Odebrecht, num
food truck no Farol da Barra, em Salvador.
Qual será o resultado disso?
Uma Alemanha?
Uma potência econômica, com todas as empresas que serviram ao Nazismo?
Que se reconstruiu em cima da indústria automobilística, especialmente da Volkswagen?
Ou um grande Porto Rico, completamente desinstitucionalizado, colonizado e miserável?
Tudo em nome do combate à corrupção!
Agora mesmo, autoridades americanas
flagraram a Volkswagen no ato de fraudar as medidas de poluição de seus carros a diesel.
A Volkswagen foi duramente punida!
Mas, nenhum tresloucado juiz americano cogitou de fechar a Volkswagen.
Porque os juízes americanos não são endeusados pela Globo e prezam os empregos que a Volkswagen criou nos Estados Unidos.
O CEO da Volkswagen caiu – e a empresa está tão forte quanto sempre foi!
Moro e os lavajatenses jogaram uma bomba de nêutron na Economia brasileira.
Nem a Globo – que é o trombone dessa ensandecida cruzada e, segundo o Professor Wanderley Guilherme,
é o problema central da redemocratização do Brasil - nem a Globo sobreviverá à fúria morinha!
Na Alemanha, quem também sentaria no Tribunal de Nuremberg seriam o Moro e seus lavajatenses!
PHA
Em tempo: imagine, amigo navegante, se os Estados Unidos, Rússia, China, Inglaterra, França, Alemanha, Japão, Irã, Israel, Índia, Paquistão deixariam um juizeco de primeira instância destruir seu programa nuclear!