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Petrobras pode perder direito de preferência do pré-sal

Governo estuda medidas para facilitar a privataria
publicado 20/01/2020
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Créditos: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Reportagem de Ribamar Oliveira publicada no jornal Valor Econômico (aqui no Conversa Afiada também conhecido por PiG Cheiroso) desta segunda-feira 20/I revela que o governo de Jair Bolsonaro pretende acabar com o direito de preferência concedido à Petrobras na exploração do petróleo do pré-sal.

Segundo analistas do Ministério da Economia, tal vantagem "distorce a concorrência e afasta competidores" dos leilões dos campos do pré-sal.

Ou seja: beneficiar a Petrobras atrapalha a privataria da estatal, promovida pelo ministro (sic) Paulo Guedes...

O governo também estuda diminuir o percentual de partilha do óleo com a União. Atualmente, os operadores dos campos do pré-sal são obrigados a repassar cerca de 27% do petróleo explorado para o Governo Federal.

Além disso, a equipe econômica cogita reduzir o "bônus de assinatura" - valor pago à União pelos consórcios vencedores dos leilões logo após a assinatura do contrato.

Segundo o governo, a redução do "bônus de assinatura", do percentual de partilha e o fim do tratamento preferencial à Petrobras tornará futuros leilões do pré-sal mais atraentes a investidores estrangeiros.

São medidas para facilitar a entrega do patrimônio nacional a interesses estrangeiros, portanto...

O Ministério da Economia prepara o leilão de mais duas áreas de exploração: os campos de Sépia e Atapu, entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A expectativa é que as vendas sejam finalizadas em dezembro de 2020.

Em tempo: a última tentativa de venda do pré-sal, o "megaleilão" de novembro de 2019, foi um fiasco!

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