Podcast: Merval enterra Temer e Míriam desenterra Parente
Olá, tudo bem?
Esse podcast é sobre os reajustes diários dos combustíveis, é sobre a Míriam Leitão e sobre o seu protegido, o Pedro Parente - também conhecido como Peter Relative ou Pedro Maníaco Parente.
A política do Pedro Maníaco Parente, que conta com o apoio incondicional e decisivo da Míriam Leitão, recebeu um apoio, digamos assim, dissimulado na CBN, a rádio que troca notícia.
A CBN mostrou primeiro o Ataulpho Merval, que decretou: o Governo Temer acabou! Chegou ao fim! Está derrotado! O Merval não perdoa. Segundo Merval, o presidente ladrão não tem mais nenhuma capacidade de ser protagonista. No Congresso, ninguém mais quer ficar perto dele.
O Merval só faltou dizer que o Temer contraiu febre amarela ou outra doença contagiosa e todo mundo foge dele - menos o cãozinho Picoli.
Aí entrou, triunfal, a Míriam Leitão.
Chegou assim: "sobre que assunto você quer que eu fale?".
Porque ela avisou que conversou com o pessoal do serviço de inteligência, do mercado - onde não há inteligência em nenhuma acepção -, conversou com o pessoal do Governo, conversou com o pessoal da Petrobras e conversou com as lideranças grevistas.
Ela é um colosso!
E conversou com tanta gente que ela acabou se entupindo.
Os infelizes ouvintes da CBN não fazem a menor ideia do que ela explicou sobre como vai ser fechado o rombo do Governo.
Ainda bem que ela não teve a coragem de defender o Temer e o Maníaco Parente do extermínio de pintinhos, frangos e suínos.
Como se sabe, um dos objetivos do neolibelismo é matar o povo de fome para aumentar a renda per capita.
Ela chegou a admitir que a ação da Petrobras desabava na Bolsa e, assim, derrubava os especuladores aqui e em Nova York.
Mas, por que isso?, ela se perguntou.
E ela respondeu: a culpa é do próximo Governo.
Do próximo!
Ou seja, daquele que toma posse, se houver Eleição, em 1º de janeiro de 2019.
Sim, ela respondeu.
De uma forma, digamos, dissimulada, escondida, como quem não quer revelar que tem um rei de ouros embaixo da mesa.
Ela explicou que o próximo Governo não vai manter os reajustes diários do maníaco do Parente e, por isso, a Bolsa cai hoje, em maio.
Ela chegou a dizer - num lapso, é claro - que o Temer garantiu a política de preços do Maníaco Parente.
Como, cara pálida?
O Temer se agachou, congelou o preço do diesel por 60 dias e, depois disso, os reajustes serão mensais.
Como assim?
O Parente dizia que com ele era assim: mudou o preço do petróleo no mercado internacional ou o dólar subiu ou baixou, ele muda aqui. Pode ser diário, duas vezes por dia, três vezes por dia, como ele quiser... e, para mudar isso, tinha que mudar a diretoria da Petrobras. Então, se isso que o Temer topou fazer para os caminhoneiros é a política do maníaco do Parente, então o cãozinho Picoli faz cocô cheiroso.
A Míriam se enrola, se enrola, os ouvintes se enrolam com ela... tudo isso para proteger o maníaco do Parente. Manter o Parente no lugar. E, com isso, preservar a política dos tucanos, ou seja, a política das petroleiras estrangeiras.
Como lembrou o Senador Requião, o Parente botou lá no Conselho de Administração da Petrobras representante de petrolífera estrangeira!
A Míriam descreveu com muitas minúcias o incêndio que se alastrou pelo país.
De fato ela fez isso.
Mas escondeu o piromaníaco.
PHA