Previdênssia dos militares é um deboche
Depois de uma vergonhosa viagem aos EUA, onde não recebeu nada em troca e só não entregou o Cristo Redentor e a queda vertiginosa no Ibope, o Presidente (sic) da República (sic) encaminhou ao Congresso uma suposta reforma da previdência dos militares em que os colegas de farda recebem aumentos e penduricalhos de R$ 110 bilhões e contribuem com R$ 10 bilhões para atingir o objetivo de R$ 1 trilhão do Primata do tal neolibelismo.
É mais fácil os congressistas se aplicarem um hara-kiri coletivo a aprovar esse deboche:
Projeto de reforma da Previdência dos militares prevê economia de R$ 10,45 bilhões em dez anos
O projeto de lei que altera a Previdência dos militares prevê uma economia de R$ 10,45 bilhões em dez anos.
Além das mudanças nas regras para entrar na reserva e aumento na tributação, os militares, como condição para apoiarem a reforma, terão uma reestruturação nas carreiras, o que eleva os gastos públicos.
A estimativa é que o governo economize R$ 97,3 bilhões em dez anos com as mudanças no sistema de proteção social dos militares das Forças Armadas —como é conhecido o regime de previdência deles.
Por outro lado, a reestruturação representa uma despesa de R$ 86,85 bilhões em dez anos.
Com isso, o corte nos gastos total é de R$ 10,45 bilhões em uma década.
(...) A proposta do governo prevê um aumento de 30 para 35 anos no tempo mínimo de atividade para que os militares possam passar para a reserva.
Também está previsto um aumento na idade limite de transferência para a reserva. As idades, que hoje variam de 44 a 66 anos, a depender do status do militar, passam a variar entre 50 e 70 anos.
Pelo projeto, haverá uma regra de transição para o tempo de serviço. Aqueles que estão na ativa e já tiverem 30 anos de atividade na data de entrada em vigor da lei continuarão com o direito de transferência para a reserva remunerada.
Os que ainda não preencherem os requisitos cumprirão o tempo que falta para completar 30 anos de serviço somado a um pedágio de 17% do período restante.
Desse modo, os recém-ingressados, terão de cumprir 35 anos na ativa. Se, por exemplo, um militar já tiver com 20 anos de atividade, os dez restantes e o pedágio levarão a conta final a 31,7 anos de serviço.
(...)
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