Queijos e vinhos europeus ficam 30% mais baratos! Ôba!
(Reprodução/YouTube/Clube Paladar)
De João Sorima Neto, no Globo Overseas:
Sentar à mesa com queijos e vinhos europeus custará menos
O acordo comercial entre Mercosul e União Europeia , anunciado no fim de junho, traz uma boa notícia para os apreciadores de queijos e vinhos europeus. Com a eliminação das tarifas de importação, prevista para acontecer em até dez anos após a entrada em vigor do acordo, o preço desses produtos vai cair entre 10% e 30%, segundo estimativas de importadoras e economistas consultados pelo GLOBO. Para que esses descontos cheguem ao consumidor final, será preciso que o câmbio não sofra oscilações bruscas e que o acordo seja ratificado logo pelos países dos dois blocos.
— Vai haver queda de preços entre 10% e 30% no preço de alimentos e bebidas, a depender da alíquota de importação de cada produto. Os produtos ficarão mais baratos pela maior concorrência e pela zeragem dessas alíquotas — diz o sócio-fundador da consultoria BMJ , Welber Barral, especializado em temas de comércio internacional.
Entre especialistas do mercado de vinho, há otimismo. O organizador da feira de negócios de vinho Provino , Rico Azeredo, avalia que as garrafas que hoje são vendidos na faixa de preço entre R$ 120 e R$ 200 no Brasil terão os maiores descontos com a redução das alíquotas de importação. Para ele, os descontos médios nesses produtos podem chegar a 20%. Na Europa, esses vinhos são vendidos a preços muito competitivos — de € 8 a € 10, equivalente a algo entre R$ 34 e R$ 43 —, mas chegam ao Brasil com valores elevados por causa da alíquota de importação, além de impostos como ICMS e IPI, e custos elevados de transporte e armazenagem.
— Temos excelentes vinhos europeus, com preços competitivos por lá, que chegam ao Brasil por valores entre R$ 120 e R$ 200, o que inibe o consumo. Acredito que os vinhos nessa faixa de preço serão os mais beneficiados. A previsão é que, além da redução das taxas de importação, outros custos, como o do frete, também baixem com o aumento do volume de importação. Se vier a reforma tributária logo, a tendência é melhorar ainda mais — diz Azeredo.
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