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SP e DF têm manifestações em apoio à greve dos petroleiros

Atenção, Parente: greve por tempo indeterminado pode estar a caminho!
publicado 30/05/2018
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Vanessa Negrini, servidora pública, protesta em Brasília contra Temer e Parente (Reprodução/Twitter/Brasil de Fato)

Manifestações em São Paulo e em Brasília fortalecem, na noite desta quarta-feira, 30/V, a greve dos petroleiros.

Na capital paulista, trabalhadores se reúnem em frente ao prédio da Petrobras, na Avenida Paulista.

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(Twitter/Brasil de Fato)

Em Brasília, manifestantes saíram da rodoviária e marcharam pela Esplanada dos Ministérios em direção ao STF.

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(Cristiane Sampaio/Twitter/Brasil de Fato)

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Antes, o Conversa Afiada publicou:

Do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):

O Sindipetro-NF atualizou nesta tarde o quadro de adesão à Greve de 72 horas nas bases do Norte Fluminense. A parcial das 14h mostra que 25 plataformas estão no movimento, além de Cabiúnas e bases administrativas de Macaé — no Parque de Tubos houve, hoje manifestação.

Entre as 25 plataformas mobilizadas, 15 foram entregues em operação ao contingente mínimo da Petrobrás, outras sete fora entregues paradas (quatro em razão de manutenção e três em razão de a equipe de contingência não ter como operar). As demais três tiveram adesão por meio do não embarque dos grupos que estavam programados para hoje.

As plataformas que estão no movimento são as seguintes: PCE1, PPM1, PNA-2, PCH-1, PVM1, P-07, P-08, P-12, P-15, P-19, P-20, P-25, P-26, P-32, P-33, P-35, P-37, P-40, P-47, P-48, P-50, P-51, P-61, P-63 e P-65. 

A Greve de 72 horas tem um caráter de advertência. A categoria petroleira já aprovou, para breve, a realização de uma Greve por tempo indeterminado. Petroleiros e petroleiras exigem a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis; a manutenção dos empregos e retomada da produção interna de combustíveis; o fim da importação da gasolina e outros derivados de petróleo; o fim da privatização e do desmonte do Sistema Petrobrás; e a demissão do Pedro Parente da Presidência da Petrobrás.

Greve dos petroleiros começa por refinarias, terminais e plataformas


A greve nacional dos petroleiros contra a política de preços de derivados da Petrobrás começou aos primeiros minutos desta quarta-feira, 30, em diversas refinarias, terminais e plataformas da Bacia de Campos.

Os trabalhadores não entraram para trabalhar nas refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Capuava (Recap), Araucária (Repar), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX).

Também não houve troca dos turnos da zero hora nos terminais de Suape (PE) e de Paranaguá (PR).

Na Bacia de Campos, as informações iniciais eram de que os trabalhadores também aderiram à greve em diversas plataformas. O movimento prossegue pela manhã, quando estão previstas paralisações nas demais bases do Sistema Petrobrás. (...)

Petroleiros na refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro (Reprodução: Facebook/FUP)

 


Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária-PR (Reprodução: Facebook/FUP)


Trabalhadores na Refinaria de Paulínia-SP, a maior do país (Reprodução: Facebook/FUP)


Durante a madrugada, na refinaria Lubnor, no Ceará (Reprodução: Facebook/FUP)

Petroleiros cruzam os braços em São José dos Campos-SP (Reprodução: EPTV/G1)


Refinaria Presidente Bernardes, Cubatão-SP (Créditos: Nina Barbosa/G1)