Temer doa o que presidente militar reservou
Figueiredo vai arrebentar o ladrão presidente (Crédito: Cartapolis)
O presidente ladrão extinguiu nesta quarta-feira, 23/VIII, a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca).
São mais de 4 milhões de hectares entre Amapá e Pará, com amplas reservas de ouro, ferro e cobre.
A Renca foi criada em 1984, durante o governo militar de João Figueiredo.
Desde então, só o Serviço Geológico Brasileiro tinha autoridade para atuar ali.
Nessa reserva há partes de três unidades de conservação de proteção integral, quatro de conservação de uso sustentável e duas terras indígenas.
Serão diretamente afetadas as terras indígenas Waiãpi, no Amapá, e Rio Paru d`Este, no Pará.
A exploração desenfreada dos minerais pode levar a uma perigosa contaminação dos recursos hídricos e reacender violentos conflitos entre membros dessas terras.
Como disse Fernando Morais na TV Afiada:
A mineração de ouro, seja mecânica ou manual, utiliza abundantemente o mercúrio como catalisador no processo de identificação do metal precioso. Sabidamente uma substância cancerígena, o mercúrio é responsável por causar graves danos ao meio ambiente e aos seres humanos a ele expostos (...) Por crimes dessa natureza, anos atrás indígenas equatorianos ganharam uma indenização monumental: as tribos acusavam a norte-americana Chevron de contaminar vastas áreas da Amazônia equatoriana ocupada por reservas indígenas e pediam como ressarcimento pelos danos nada menos que US$ 20 bilhões.
Vale lembrar que em julho o ladrão retirou 349 mil hectares (27%) da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará.
Em tempo: por onde anda a Fadinha da Floresta?
Em tempo²: o C Af reproduziu, no início de agosto, a preocupação da ex-Ministra Tereza Campello quanto à extinção do Programa Bolsa Verde, mais um legado dos governos trabalhistas a ser destruído pelo ladrão.