Temer vai fechar e vender a Petrobras
É o que o Cerra e a Chevron querem!
publicado
17/06/2016
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Créditos: Geraldo Falcão/Agência Petrobras
No Vermelho:
Gabrielli: Temer encaminha processo de redução da Petrobras
O governo interino deverá radicalizar as mudanças já em curso na Petrobras, no sentido de abandonar a política de conteúdo nacional e reduzir seu peso nas operações, em um contexto de transferência de atividades ao capital externo e presença predominante de representantes do mercado financeiro no Conselho de Administração.
A análise pessimista foi feita na manhã desta quinta (16) pelo ex-presidente da companhia José Sérgio Gabrielli, durante debate promovido pela Fundação Perseu Abramo. “O que está sendo feito é a construção de um processo de redução do tamanho da Petrobras. Esse processo de destruição vai ser profundo. Vejo muito negativamente as perspectivas do setor para o país”, afirmou.
“O projeto de Serra foi aprovado no Senado sob complacência do governo Dilma”, disse Gabrielli, referindo-se ao PLS 131/2015, do senador tucano e atual ministro José Serra, que revoga a participação obrigatória da empresa no pré-sal – pela lei atual, de 2010, a empresa deve atuar como operadora única, com participação de pelo menos 30%. Isso garantiu o protagonismo da Petrobras, segundo seu ex-presidente, para quem a empresa, agora, tem virado uma geradora de caixa, buscando resolver sua situação financeira no curto prazo, mas se comprometendo no longo prazo.
“Criamos um mecanismo de captura de renda petroleira. Montamos uma política industrial, uma política setorial, uma política de captação de renda. Isso teve oposição dentro do governo, tanto que levou dois anos de disputa interna”, lembrou Gabrielli, citando notícia divulgada nesta quarta (15) pela Petrobras sobre a maior coluna de óleo já descoberta no Consórcio de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. “Um extraordinário resultado”, comentou o ex-presidente. “O pré-sal é altamente viável, rentável.
(...)
A aprovação do projeto, agora na Câmara dos Deputados, tirando a Petrobras da operação única, vai retirar da estatal a capacidade de absorção de novas tecnologias, disse Gabrielli, abrindo espaço principalmente para companhias norte-americanas. “As relações do Serra com a Chevron e os interesses do governo americano são publicamente reconhecidos.”
O governo interino deverá radicalizar as mudanças já em curso na Petrobras, no sentido de abandonar a política de conteúdo nacional e reduzir seu peso nas operações, em um contexto de transferência de atividades ao capital externo e presença predominante de representantes do mercado financeiro no Conselho de Administração.
A análise pessimista foi feita na manhã desta quinta (16) pelo ex-presidente da companhia José Sérgio Gabrielli, durante debate promovido pela Fundação Perseu Abramo. “O que está sendo feito é a construção de um processo de redução do tamanho da Petrobras. Esse processo de destruição vai ser profundo. Vejo muito negativamente as perspectivas do setor para o país”, afirmou.
“O projeto de Serra foi aprovado no Senado sob complacência do governo Dilma”, disse Gabrielli, referindo-se ao PLS 131/2015, do senador tucano e atual ministro José Serra, que revoga a participação obrigatória da empresa no pré-sal – pela lei atual, de 2010, a empresa deve atuar como operadora única, com participação de pelo menos 30%. Isso garantiu o protagonismo da Petrobras, segundo seu ex-presidente, para quem a empresa, agora, tem virado uma geradora de caixa, buscando resolver sua situação financeira no curto prazo, mas se comprometendo no longo prazo.
“Criamos um mecanismo de captura de renda petroleira. Montamos uma política industrial, uma política setorial, uma política de captação de renda. Isso teve oposição dentro do governo, tanto que levou dois anos de disputa interna”, lembrou Gabrielli, citando notícia divulgada nesta quarta (15) pela Petrobras sobre a maior coluna de óleo já descoberta no Consórcio de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. “Um extraordinário resultado”, comentou o ex-presidente. “O pré-sal é altamente viável, rentável.
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A aprovação do projeto, agora na Câmara dos Deputados, tirando a Petrobras da operação única, vai retirar da estatal a capacidade de absorção de novas tecnologias, disse Gabrielli, abrindo espaço principalmente para companhias norte-americanas. “As relações do Serra com a Chevron e os interesses do governo americano são publicamente reconhecidos.”