Tereza: o Brasil dá exemplo ao mundo
Campello enfrentou e venceu os desafios do milênio
publicado
23/09/2015
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No Blog do Planalto:
Objetivos do Milênio ajudaram Brasil a melhorar vida da população, diz ministra
O Brasil se destacou em sete dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) definidos pela ONU para o movimento mundial de combate à pobreza, afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Segundo ela, a superação das propostas faz com que o Brasil seja o principal exemplo de ação bem sucedida dos ODMs.
“O Brasil fez uma opção de usar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio como farol para que a gente pudesse perseguir melhor não só a melhora dos nossos indicadores, mas das condições de vida da população”, disse nesta segunda-feira (22), em entrevista ao programa Direto na Fonte da TV NBr.
Entre os avanços, Campello ressaltou a redução significativa da fome. De acordo com a ministra, atualmente, 1,7% da população brasileira enfrenta esse problema. Em 2003, o percentual era de 10%. “Em menos de dez anos, nós tivemos uma trajetória muito importante. O Brasil passou a ter acesso a esses alimentos, principalmente por ter acesso a renda. Aumento do salário mínimo, programas como Bolsa Família, por exemplo, que garantiram renda para essa população em situação de pobreza”.
A ministra comentou também a redução da mortalidade infantil no Brasil, que foi “bem acima” da média mundial. Dados do Unicef e da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, enquanto o mundo reduziu o índice em 53%, no Brasil a redução foi de 73%.
A ministra acredita que, com a criação do programa Mais Médicos, os próximos relatórios vão trazer resultados ainda mais positivos. “O programa garantiu que exatamente onde a população mais pobre está, a gente pudesse ter um médico. E hoje não tem mais nenhum município no Brasil sem médico, e essa é uma grande vitória e nossos indicadores vão ficar melhores ainda”, avaliou.
Entrevista a jornal americano
O jornal The New York Times também repercutiu o exemplo do Brasil nas políticas de redução da pobreza em entrevista com Tereza Campello, publicada na última sexta-feira (18).
“Muitos países têm estudado o Bolsa Família na esperança de adotar a ideia básica do programa”, disse a ministra. Além disso, explicou que o programa melhora a vida de milhões de famílias pobres e contribui diretamente para avanços significativos na educação, na saúde e na nutrição infantil do País.
O jornal pontuou que, desde a sua criação, em 2003, o Bolsa Família contribuiu para uma redução de 82% da população subnutrida do País.
Ainda segundo a publicação, a oposição do governo Dilma reconhece que o programa de transferência de renda é uma forma relativamente acessível para combater a pobreza extrema. A ministra afirma que as críticas que o programa recebe, como a perpetuação do desemprego e o incentivo a gastos irresponsáveis, são mitos.
Campello concedeu a entrevista durante sua ida a Nova Iorque para participar de seminário sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na ONU, que reunirão 17 boas práticas no mundo que visam melhorar a qualidade de vida e eliminar ou reduzir as desigualdades entre nações ricas e pobres até 2030. Os objetivos serão formalmente aprovados durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, que começa na nesta sexta-feira (25) com a participação de cerca de 150 líderes mundiais.
“O Brasil fez uma opção de usar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio como farol para que a gente pudesse perseguir melhor não só a melhora dos nossos indicadores, mas das condições de vida da população”, disse nesta segunda-feira (22), em entrevista ao programa Direto na Fonte da TV NBr.
Entre os avanços, Campello ressaltou a redução significativa da fome. De acordo com a ministra, atualmente, 1,7% da população brasileira enfrenta esse problema. Em 2003, o percentual era de 10%. “Em menos de dez anos, nós tivemos uma trajetória muito importante. O Brasil passou a ter acesso a esses alimentos, principalmente por ter acesso a renda. Aumento do salário mínimo, programas como Bolsa Família, por exemplo, que garantiram renda para essa população em situação de pobreza”.
A ministra comentou também a redução da mortalidade infantil no Brasil, que foi “bem acima” da média mundial. Dados do Unicef e da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, enquanto o mundo reduziu o índice em 53%, no Brasil a redução foi de 73%.
A ministra acredita que, com a criação do programa Mais Médicos, os próximos relatórios vão trazer resultados ainda mais positivos. “O programa garantiu que exatamente onde a população mais pobre está, a gente pudesse ter um médico. E hoje não tem mais nenhum município no Brasil sem médico, e essa é uma grande vitória e nossos indicadores vão ficar melhores ainda”, avaliou.
Entrevista a jornal americano
O jornal The New York Times também repercutiu o exemplo do Brasil nas políticas de redução da pobreza em entrevista com Tereza Campello, publicada na última sexta-feira (18).
“Muitos países têm estudado o Bolsa Família na esperança de adotar a ideia básica do programa”, disse a ministra. Além disso, explicou que o programa melhora a vida de milhões de famílias pobres e contribui diretamente para avanços significativos na educação, na saúde e na nutrição infantil do País.
O jornal pontuou que, desde a sua criação, em 2003, o Bolsa Família contribuiu para uma redução de 82% da população subnutrida do País.
Ainda segundo a publicação, a oposição do governo Dilma reconhece que o programa de transferência de renda é uma forma relativamente acessível para combater a pobreza extrema. A ministra afirma que as críticas que o programa recebe, como a perpetuação do desemprego e o incentivo a gastos irresponsáveis, são mitos.
Campello concedeu a entrevista durante sua ida a Nova Iorque para participar de seminário sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na ONU, que reunirão 17 boas práticas no mundo que visam melhorar a qualidade de vida e eliminar ou reduzir as desigualdades entre nações ricas e pobres até 2030. Os objetivos serão formalmente aprovados durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, que começa na nesta sexta-feira (25) com a participação de cerca de 150 líderes mundiais.