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Wall Street Journal: o tsunami está a caminho!

Só os bolsomínios ainda não perceberam...
publicado 24/01/2019
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A TV Afiada avisou que o tsunami já chegou: governo de dez minutos vai mudar de fora pra dentro.

E agora reproduz da Bíblia do Capitalismo americano - o Wall Street Journal, do mega-hiper-capitalista Rupert Murdoch, vídeo/comentário de um de seus principais analistas, Gerald Seib:

O "boom" global, que mal começou, pode estar no fim


GERALD SEIB: Se você folhear o Wall Street Journal ou visitar o nosso site, verá que o episódio mais importante da política em 2019 talvez não venha de Washington.

Pode ser o seguinte: a possibilidade de uma redução da velocidade do crescimento econômico.

É isso que preocupa os líderes políticos e empresariais que se reuniram esta semana em Davos, Suíça, para o Fórum Econômico Mundial.

A pergunta aqui é: quais serão os efeitos políticos de uma redução da velocidade do crescimento?

Precisamos, primeiro, ver as evidências de que realmente é isso o que está tomando forma.

O crescimento da China está em sua menor taxa desde os anos 1990.

O crescimento na Zona do Euro também foi mais fraco do que o esperado, em parte por conta das incertezas sobre o acordo do Brexit com o Reino Unido.

Terceiro, os EUA talvez tenham crescimento menor do que o esperado, também - em parte por conta da disputa comercial com a China, mas também porque começam a diminuir os efeitos positivos do corte de impostos do fim de 2017.

Em quarto lugar, novos dados sugerem que o comércio mundial está esfriando. Por isso, o FMI diminui sua previsão de crescimento da economia global para este ano.

CHRISTINE LAGARDE: Resumindo, depois de dois anos de sólida expansão, a economia mundial está crescendo mais lentamente do que o esperado. E os riscos estão aumentando.

GERALD SEIB: Então, a pergunta é: como isso afeta as coisas que acontecem em Washington? Bom, eu posso ver vários efeitos possíveis dessa situação:

Primeiro, essa crise irá aumentar a pressão para que o presidente Trump assine um acordo comercial com a China. Isso poderia acabar com uma das fontes de incerteza e poderia permitir um pouco de crescimento na economia dos EUA e da China e também um aumento no comércio internacional.

DONALD TRUMP: Já tivemos um número incrível de encontros e negociações. Um acordo com a China pode acontecer.

GERALD SEIB: Em segundo lugar, haverá pressão sobre o Congresso para aprovar um orçamento que realmente inclua investimentos e estimule a economia americana um pouco. Ainda que isso signifique, no futuro, um déficit maior. Isso pode ser um problema mas, a curto prazo, as pessoas querem algum estímulo na economia.

Em terceiro lugar, o Banco Central será pressionado para interromper o aumento das taxas de juros este ano. Eles já estão desistindo, e isso pode se tornar uma tendência ao longo do ano.

E, por último, uma diminuição global do crescimento da economia, e, particularmente nos EUA, mudaria o cenário da campanha presidencial de 2020, que já está começando por aqui.

Seis meses atrás parecia que o grande mote do presidente Trump para a próxima campanha seria a economia americana forte. Se não for este o caso, a situação será completamente diferente.

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