Ditador argentino condenado vai para a cadeia. Cadê os “distúrbio” do Gilmar ?
Saiu no Estadão, pág. A16: “Ditador argentino é condenado a 25 anos – Bignone, ultimo presidente do ciclo militar, conhecido por admitir a morte de ‘apenas 8 mil civis’ (seria uma ‘dita-dura’ ? – PHA), cumprirá pena em presídio comum.”
Bignone, de 82 anos, foi considerado culpado pelo sequestro de 29 pessoas e 38 casos de tortura.
O ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (*), considerou imprópria a revisão da Lei da Anistia, porque provocaria “distúrbios”, como provocou em países que reviram suas leis de anistia.
Cadê o “distúrbio” na Argentina ?
Ou o argentino se olha no espelho com mais orgulho que os brasileiros ?
Paulo Henrique Amorim
Clique aqui para ler os efeitos desastrosos do “que resta da ditadura”, livro de Edson Telles e Vladimir Safatle, em reportagem de Maria Inês Nassif, no Valor.
E aqui para ver as perguntas que foram feitas a Gilmar Dantas (*), em sua melancólica aparição no Youtube – ou “das armadilhas da vaidade” , como diria o Mino Carta
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista (**) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.