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Obama apóia reforma da ONU e a entrada do Brasil no Conselho

Obama disse que é preciso dar mais transparência a organismos internacionais para refletir as novas realidades
publicado 19/03/2011
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Obama disse que é preciso dar mais transparência a organismos internacionais para refletir as novas realidades.

Inclusive na ONU.

Para que a ONU seja mais eficaz e representativa.

Pouco antes, na cerimônia no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff  tinha mencionado o interesse num assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Para que uma visão mais ampla, multilateral resulte em mais benefício aos povos.

O PiG (*) dirá que Obama poderia ter sido mais explícito.

Poderia.

Mas, disse o suficiente.

Como poderia ter sido mais explícito sobre a Líbia e não foi.

Dilma explicou que o caráter simbólico da viagem se tornava preponderante: as duas maiores democracias das Américas eram liderados por um afro-descendente e uma mulher.

Obama falou da ascensão dos milhões e milhões de brasileiros que ascenderam à classe média.

(Para os tucanos de São Paulo, a classe C fica entre a Primeira e a Executiva.)

A presidente tinha dito que seu objetivo era fazer do Brasil um país de renda média: levar todo mundo à  classe média.

Ponto fundamental: no início do pronunciamento, a presidenta prestou homenagem ao Nunca Dantes: um homem do povo que tirou milhões de brasileiros da marginalidade econômica.

Vamos esperar para ver que os colonistas (**) do PiG tentarão transformar a visita num fiasco.

Mais importante para eles foi o Ronald Reagan andar a cavalo com o Figueiredo.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.