Obama apóia reforma da ONU e a entrada do Brasil no Conselho
Obama disse que é preciso dar mais transparência a organismos internacionais para refletir as novas realidades.
Inclusive na ONU.
Para que a ONU seja mais eficaz e representativa.
Pouco antes, na cerimônia no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff tinha mencionado o interesse num assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Para que uma visão mais ampla, multilateral resulte em mais benefício aos povos.
O PiG (*) dirá que Obama poderia ter sido mais explícito.
Poderia.
Mas, disse o suficiente.
Como poderia ter sido mais explícito sobre a Líbia e não foi.
Dilma explicou que o caráter simbólico da viagem se tornava preponderante: as duas maiores democracias das Américas eram liderados por um afro-descendente e uma mulher.
Obama falou da ascensão dos milhões e milhões de brasileiros que ascenderam à classe média.
(Para os tucanos de São Paulo, a classe C fica entre a Primeira e a Executiva.)
A presidente tinha dito que seu objetivo era fazer do Brasil um país de renda média: levar todo mundo à classe média.
Ponto fundamental: no início do pronunciamento, a presidenta prestou homenagem ao Nunca Dantes: um homem do povo que tirou milhões de brasileiros da marginalidade econômica.
Vamos esperar para ver que os colonistas (**) do PiG tentarão transformar a visita num fiasco.
Mais importante para eles foi o Ronald Reagan andar a cavalo com o Figueiredo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.