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EUA instalam bases na Argentina e na cara do Brasil

Macri faz "entrega desavergonhada da soberania nacional"
publicado 22/07/2018
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O Conversa Afiada reproduz da edição em Espanhol do Russia Today (clique aqui para ler o original):

Segundo noticia o veículo mexicano Aristegui Noticias, citando uma fonte militar não-identificada, o Governo argentino teria autorizado a instalação de bases militares norte-americanas no País. Seriam, pelo menos, três destacamentos, nas províncias de Neuquén, Misiones e Tierra del Fuego.

A muitos jovens oficiais do Exército - de Coronel para baixo - nos revolta que os EUA instalem quatro base militares e deem ordens a policiais argentinos, sem autorização do Congresso", disse a fonte anônima a Aristegui Notícias, apontando a possível conivência do Governo com "uma entrega desavergonhada da soberania nacional".

Ao mesmo tempo, o veículo indica que seriam criadas pelo menos três bases militares dos EUA, nas províncias de Neuquén, Misiones e Tierra del Fuego. É especificado que a instalação dessas dependências é financiada pelo Comando Sul do Exército dos EUA (SOUTHCOM).

Além disso, lembram que a legislação argentina proíbe que efetivos militares estrangeiros realizem missões especiais em território nacional sem autorização prévia do Congresso argentino.

Como indica Miguel Bonasso, o autor do artigo em Aristegui Noticias, "a assunção do País como colônia envolve dois riscos a curto prazo: o saque definitivo dos recursos naturais e a virtual declaração de guerra contra os inimigos de Washington, com o perigo certo e já vivido de que esses inimigos operem em território nacional, colocando em risco a vida dos argentinos".

Até aqui, a informação não foi comentada pelas autoridades argentinas.

Em tempo: só três países no mundo tem urânio e sabem beneficiá-lo: EUA, Rússia e Brasil. EUA, Rússia, China, Inglaterra, França, Israel, Índia e Paquistão têm bomba atômica. Irã também quer e, a depender do Trump, vai ter breve. O maior dos entreguistas, FHC  rasgou uma tradição da diplomacia brasileira e, sem receber um de centavo de dólar em troca, assinou o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, o TNP. Ou seja, condenou o Brasil à treva da tecnologia nuclear e à terceira divisão dos centros de poder no mundo. A História será impiedosa com ele.  - PHA


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