Extrema pobreza cresce na América Latina
CEPAL: 40% dos latinoamericanos ganham abaixo do salário mínimo
publicado
21/01/2019
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Do site da CEPAL, a comissão econômica da ONU para a América Latina e Caribe:
A taxa geral da pobreza - medida pela renda - manteve-se estável em 2017 na América Latina, após os aumentos registrados em 2015 e 2016. Entretanto, a proporção de pessoas em situação de extrema pobreza continuou crescendo, seguindo a tendência observada desde 2015, informou hoje a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
Em 2017, o número de pessoas vivendo na pobreza chegou a 184 milhões (30,2% da população), dos quais 62 milhões se encontravam na extrema pobreza (10,2% da população, a porcentagem mais alta desde 2008), de acordo com o relatório Panorama Social da América Latina 2018 apresentado nesta terça-feira por Alicia Bárcena, Secretária-Executiva do organismo regional das Nações Unidas, em uma coletiva de imprensa em Santiago, Chile.
(...) “Ainda que a região tenha atingido importantes avanços entre a década passada e meados da presente, desde 2015 foram registrados retrocessos, particularmente em matéria de extrema pobreza ”, alertou Alicia Bárcena que, diante dos desafios enfrentados, enfatizou a necessidade de impulsionar políticas públicas complementares de proteção social (...)
Em média, em torno de 40% da população ocupada da América Latina recebe rendas do trabalho inferiores ao salário mínimo estabelecido por seu país e essa proporção é muito mais elevada entre as mulheres (48,7%) e os jovens de 15 a 24 anos (55,9%). Entre as mulheres jovens, esse número alcança 60,3%. É preciso implementar políticas universais sensíveis às diferenças para fechar as brechas de acesso que afetam os diferentes grupos da população, assim como reconhecer o cenário de novos e antigos riscos que incidem na sociedade em seu conjunto, indica a CEPAL. (...)
Em 2017, o número de pessoas vivendo na pobreza chegou a 184 milhões (30,2% da população), dos quais 62 milhões se encontravam na extrema pobreza (10,2% da população, a porcentagem mais alta desde 2008), de acordo com o relatório Panorama Social da América Latina 2018 apresentado nesta terça-feira por Alicia Bárcena, Secretária-Executiva do organismo regional das Nações Unidas, em uma coletiva de imprensa em Santiago, Chile.
(...) “Ainda que a região tenha atingido importantes avanços entre a década passada e meados da presente, desde 2015 foram registrados retrocessos, particularmente em matéria de extrema pobreza ”, alertou Alicia Bárcena que, diante dos desafios enfrentados, enfatizou a necessidade de impulsionar políticas públicas complementares de proteção social (...)
Em média, em torno de 40% da população ocupada da América Latina recebe rendas do trabalho inferiores ao salário mínimo estabelecido por seu país e essa proporção é muito mais elevada entre as mulheres (48,7%) e os jovens de 15 a 24 anos (55,9%). Entre as mulheres jovens, esse número alcança 60,3%. É preciso implementar políticas universais sensíveis às diferenças para fechar as brechas de acesso que afetam os diferentes grupos da população, assim como reconhecer o cenário de novos e antigos riscos que incidem na sociedade em seu conjunto, indica a CEPAL. (...)
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